Faz este domingo uma semana que Yolanda Hopkins sagrou-se campeã europeia de surf da World Surf League (WSL) referente ao ano de 2023, sucedendo à compatriota Teresa Bonvalot no topo do surf continental.
O título foi conquistado de forma antecipada graças ao triunfo no QS3000 disputado em Taghazout, Marrocos.
Este foi mais um momento grandioso na carreira de Yo em cima de uma prancha de surf, depois de ter sido campeã nacional Open em 2019, vice-campeã mundial da ISA em 2021 e ter conseguido o primeiro diploma olímpico da história do surf português em Tóquio'2020.
Em entrevista concedida à agência noticiosa Lusa, a surfista de 25 anos não esconde que o título europeu já era um "objetivo de há muito tempo", ainda que quando rumou a Marrocos não tivesse como principal prioridade sentenciar desde já as contas.
"Sabia que tinha a possibilidade de ser campeã europeia logo ali, mas tentei não me focar demasiado nisso. Quando fui para Marrocos, estava apenas focada em continuar a mostrar o meu surf", disse a quinta classificada na primeira prova olímpica de surf.
A conquista alcançada no território marroquino, garante desde já a Yolanda Hopkins a qualificação para o circuito Challenger Series 2023, onde lutará pelo inédito acesso à divisão máxima do surf mundial, o Championship Tour (CT).
"Quero levar mesma mentalidade e o mesmo surf. Pode nem toda a gente achar verdade, mas sou a melhor do mundo na minha cabeça. Tenho é de demonstrar isso", considera a surfista que vai estrear-se no CT em Peniche, graças a ter recebido um wildcard.
CT esse cujo apuramento é um dos "dois objetivos" para um 2023 que crê poder ser especial. O outro objetivo é a qualificação para os Jogos Olímpicos de Paris'2024, cuja prova será disputada na pesada e tubular onda de Teahupoo, no Taiti.
Precisamente foi após a histórica participação em Tóquio'2020 que Yolanda viveu um período de maior conturbação na carreira. A surfista algarvia passou por "altos e baixos", com problemas familiares que a deixaram um "bocadinho em baixo".
"Acho que temos de ir abaixo para subir, numa colina íngreme, e chegar até ao topo. Precisamos de cair algumas vezes para subirmos a montanha", finalizou.
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