Se no circuito mundial de surf a prestação brasileira tem sido alvo de bastantes críticas, nomeadamente devido à seca de triunfos registada na primeira metade do ano, tudo é diferente na segunda divisão do surf mundial, a Challenger Series.
No setor masculino, após três etapas já disputadas, o domínio dos surfistas do país irmão é por demais evidente.
As três primeiras posições do ranking são monopolizadas por competidores brasileiros, todos eles antigos membros do CT, sendo que no top 10, zona de qualificação mundialista para o próximo ano, encontramos um total de cinco surfistas originários do Brasil.
Uma demonstração de força e vitalidade neste competitivo circuito, que até ao momento nunca teve um surfista sul-americano como campeão.
Realizada que está a primeira fase da campanha, o antigo top mundial Ian Gouveia é o comandante do ranking, na sequência da recente vitória no Ballito Pro.
Aos 31 anos, Ian está muito bem encaminhado para o regresso à divisão máxima do surf mundial, sendo secundado por Samuel Pupo (relegado do CT em 2024 devido ao cut) e do veterano Alejo Muniz, que desde 2016 não é top mundial.
Dentro da zona de qualificação, estão também por esta altura Michael Rodrigues (7.º) e Edgard Groggia (10.º), o único desta tropa que nunca esteve integrado no 'Dream Tour'.
Para além deste quinteto, os experientes Miguel Pupo e Deivid Silva encontram-se bem dentro da batalha pela tão desejada qualificação, encontrando-se na 11.ª e 16.ª posições, respetivamente, do ranking.
Curiosamente, tanto o mais velho dos Pupo como DVD foram tops mundiais em 2024, porém, o cut determinou o adeus ao CT de ambos após a perna australiana, tal como aconteceu como o português Frederico Morais.
Já no campo feminino, onde apenas cinco surfistas conseguem o bilhete mundialista, a armada brasileira possui igualmente as suas aspirações.
Luana Silva e Sophia Medina estão bem colocadas, surgindo no 7.º e 11º. lugares, respetivamente.
Irmã de Gabriel Medina, Sophia esteve em destaque no Ballito Pro, alcançando a terceira posição, o seu melhor desempenho até ao momento numa etapa do circuito Challenger Series.
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