No passado sábado, Johanne Defay fez história em Supertubos, palco do MEO Rip Curl Pro Portugal, a terceira etapa do circuito mundial de surf de 2024.
A competidora gaulesa ofereceu ao surf europeu o primeiro triunfo na história do evento, que celebrou este ano a 15ª edição.
"É especial. Sempre sonhei em vencer em França, mas já não temos esta etapa", lamenta Johanne.
Não há incursão por França, mas há a visita a Portugal, única paragem europeia do CT desde 2022. "Estava na minha lista de desejos. É especial representar a Europa", disse a surfista de 30 anos em conversa com os jornalistas após erguer a taça de vencedora no pódio de Peniche.
Há muito como única representante do surf feminino europeu na elite mundial a tempo inteiro, Defay não esconde estar "muito contente" por desempenhar esse papel, mas considera que o velho continente merece "ter mais surfistas no circuito".
Na Capital da Onda, Johanne Defay quebrou um jejum de triunfos que já perdurava desde 2022, tendo chegado à meia dúzia de triunfos na divisão máxima do surf mundial.
Isto após um ano de 2023 inevitavelmente marcado pela lesão sofrida no pé direito às portas do arranque da época, o que só permitiu à competidora francesa vestir a licra de competição na segunda metade do ano.
"É muito bom estar no pódio e ter novamente esta sensação de vitória. Esta é a primeira vez que consigo vencer tão cedo numa temporada. Penso que isso pode ser bom para a época", confidenciou a surfista que ascendeu ao segundo posto do ranking mundial e que também vai representar a França na prova olímpica de Paris'2024, a realizar em Teahupoo (Taiti).
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