Chegou ao fim a aventura de Frederico Morais no Rip Curl Pro Bells Beach, quarta etapa do circuito mundial de surf de 2024.
Pela terceira vez na presente época, o surfista luso foi eliminado na ronda 3, terminando no 17º posto o evento que abre a perna australiana. Até ao momento, Kikas apenas avançou para os oitavos-de-final na etapa de Sunset Beach, no Havai.
Desta feita, o 'carrasco' de Frederico Morais foi o norte-americano Jake Marshall, naquele que foi o primeiro duelo entre ambos numa fase 'man-on-man' de uma etapa do CT.
Em Winkipop, que voltou a ser o pico escolhido para a organização retomar a prova em detrimento do famoso Bells Bowl, o mar não colaborou muito durante os 30 minutos de duração da bateria, o que obrigou mesmo a um reinício da mesma.
Marshall tomou a dianteira após a primeira troca de ondas e não mais largou esse lugar. O surfista norte-americano construiu o score combinado de 12,73 pts, obrigando Morais a correr sempre atrás do prejuízo. Já dentro dos derradeiros 10 minutos, Frederico fez a melhor onda da bateria, com 6,67 pts.
Até ao fim, o mar não colaborou e o competidor português, que estava sem prioridade, não teve hipótese de fazer o assalto ao primeiro lugar, estando com um requisito pouco acima dos 6,00 pts.
O surfista de 32 anos acabou por perder a bateria com o somatório de 11,17 pts, despedindo-se daquela que foi a sua 50ª aparição em eventos do CT.
O resultado obtido em Bells Beach atira Frederico Morais para fora do top 22 do ranking mundial, numa altura em que resta apenas uma etapa para o cut do meio da temporada.
Dessa forma, Frederico, que chegou a Bells no 22º posto do ranking, necessita de um resultado forte na próxima etapa, em Margaret River, no Oeste australiano, de forma a assegurar a continuidade no circuito mundial de surf. Morais caiu para o 25º lugar da hierarquia mundial.
Recorde-se que só os 22 primeiros do ranking vão participar nas quatro etapas da segunda metade da temporada, garantindo logo aí a qualificação para o CT versão 2025.
Os restantes surfistas caem para o circuito Challenger Series, onde vão tentar a requalificação frente aos melhores surfistas dos circuitos regionais da World Surf League (WSL).
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