É mais um elemento da velha guarda do surf francês que está perto de pendurar a prancha e dizer adeus à competição.
O experiente Joan Duru anunciou que vai retirar-se depois da participação nos Jogos Olímpicos de Paris'2024, cuja prova de surf disputa-se nos tubos de Teahupoo, no Taiti.
O anúncio foi feito por Duru no recente Mundial ISA de Porto Rico imediatamente após a inédita qualificação para o maior evento desportivo do mundo.
Nas águas de Porto Rico, Joan agarrou uma das seis vagas individuais que estavam em jogo, num evento em que atingiu a final.
Porém, ao contrário do que sucedeu no Mundial ISA de El Salvador em 2021, o antigo top mundial não conseguiu arrecadar o metal mais precioso, tendo de contentar-se com a medalha de cobre (4º lugar) na final conquistada pelo brasileiro Gabriel Medina.
"Estou muito feliz pelo facto das Olimpíadas terem lugar em França. Era o meu último objetivo. Queria terminar a minha carreira em França. Em agosto, Teahupoo é o melhor local para surfar em França. As ondas vão ser fantásticas. É uma esquerda tubular, tal como gosto. Vou treinar muito para esse momento", confidenciou o goofy de 34 anos.
Numa carreira já com muitos anos nos diferentes circuitos da World Surf League (WSL), Joan Duru teve o estatuto de top mundial entre 2017 e 2019. A melhor posição que obteve no ranking foi o 21º lugar em 2017, curiosamente no ano de rookie.
Até ao momento, o companheiro da também surfista Maud le Car nunca venceu uma etapa do circuito mundial de surf. O segundo lugar no MEO Rip Curl Pro Portugal de 2018, no qual perdeu a final para o brasileiro Ítalo Ferreira, é o seu melhor desempenho.
Curiosamente e beneficiando de um wildcard, Joan Duru vai estar presente na próxima edição da etapa que leva os melhores surfistas do planeta até Supertubos, em Peniche, cuja janela de espera abre já na quarta-feira.
O ano passado, também como wildcard, Duru provocou a surpresa ao eliminar o então e atual campeão mundial Filipe Toledo na ronda 3.
Sempre com muito apetite para tubos, os resultados de relevo de Joan no CT foram sempre obtidos em ondas de consequência, como são Teahupoo, Cloudbreak e Pipeline.
Prova desta à vontade em condições tubulares é o facto de que o surfista gaulês conquistou a última edição do Lanzarote Quemao Class.
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