A cada ronda disputada no MEO Rip Curl Pro Portugal, que celebrou este ano a 15ª edição, Gabriel Medina assumia-se como o grande favorito à vitória final.
Porém, o evento realizado em Supertubos ditou que fosse o surfista que eliminou o três vezes campeão do mundo de surf nas meias-finais a gritar vitória. De seu nome, Griffin Colapinto.
Pela segunda vez em três anos, o surfista norte-americano venceu a etapa de Peniche, neste que foi um evento muito especial para o clã Colapinto.
Isto porque o irmão Crosby, rookie no CT, estreou-se nas meias-finais de uma etapa da divisão máxima do surf mundial, tendo o seu melhor desempenho até ao momento.
Este sábado, Griffin culminou uma campanha que até começou com uma inesperada ida às repescagens, no tal heat que cometeu uma interferência de prioridade e permitiu ao jovem Matias Canhoto, que substituiu o lesionado Kelly Slater, avançar diretamente para a ronda 3.
Curiosamente, o vencedor do evento em 2023, João Chianca, também teve de passar pela ronda de repescagem.
Neste dia das finais, o mais velho dos Colapinto começou por suplantar o wildcard francês Joan Duru. Depois, seguiu-se um dos grandes momentos da tarde, com Griffin a derrotar Gabriel Medina, que estava a ser o surfista do campeonato, disparando diversos aéreos de excelência.
Apesar de não ter acertado nos aéreos e pelo meio ainda partiu uma prancha, Gabes só vendeu a derrota na última onda.
Contudo, tal como sucedeu há um ano, Medina voltou a tropeçar na pedra californiana, pelo que ainda não foi desta que quebrou a seca de triunfos em Peniche, que já perdura desde 2017.
Na final, Griffin Colapinto mediu forças com o australiano Ethan Ewing, que tinha deixado para trás o marroquino Ramzi Boukhiam e o... Colapinto mais novo.
Griffin vingou a derrota do mano, com uma exibição de encher o olho, que permitiu ascender ao topo do ranking mundial por troca com o havaiano John John Florence, eliminado nos oitavos-de-final.
O surfista de 25 anos tomou a liderança logo na fase inicial da bateria. Ethan esteve discreto durante a primeira metade do duelo, mas voltou a meter-se no jogo com uma onda de 7,40 pts.
Perante a ameaça do atual vice-campeão do mundo, Griffin respondeu à letra, guardando o melhor para o fim da... final.
O competidor norte-americano fez as suas duas melhores ondas nos últimos minutos. Primeiro, uma onda de 8,27 pts à qual se seguiu um raro tubo neste dia, que roçou a perfeição, com 9,67 pts.
Para a história da quarta vitória na elite mundial, a primeira aconteceu em Peniche, fica o score combinado de 17,94 pts em 20 possíveis, contra os 11,13 somados por Ethan Ewing.
Esta foi a quarta final consecutiva perdida por EE no CT, numa altura em que também ocupa o segundo lugar do ranking mundial, agora que os melhores surfistas do globo estão a caminho da sua Austrália para os dois eventos que vão decidir quem fica acima ou abaixo do cut.
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