Nos últimos anos, Ítalo Ferreira tem vindo a ser uma das referências do surf brasileiro, juntamente com Gabriel Medina e Filipe Toledo.
Aos 29 anos de idade, o natural da Baía Formosa já se sagrou campeão do mundo de surf da World Surf League (WSL) e da Associação Internacional de Surf (ISA), sendo igualmente o primeiro campeão olímpico da história do surf, com o ouro alcançado em Tóquio'2020.
Porém, no meio de todas estas importantes distinções e que tornam singular a carreira de Ítalo, existe algo que até ao momento o surfista sul-americano ainda não conseguiu.
Ferreira não sabe o que é vencer o Rio Pro, a etapa brasileira do circuito mundial de surf e que decorre por estes dias na Praia de Itaúna, em Saquarema.
Para já, em seis participações, o melhor que conseguiu foi dois terceiros lugares (2015 e 2022). "Sinto que vencer no Rio de Janeiro seria algo marcante na minha carreira. Seria algo muito positivo", considera o competidor brasileiro.
Trabalhador nato, Ítalo não esconde. "Na minha carreira, nada chegou de forma fácil. Tenho trabalhado muito para alcançar os meus objetivos. Tudo acontece na altura certa. Por isso é importante ser paciente, mas saber tirar partido nos momentos certos".
E relembra o passado. "Sinto que estou na mesma posição de quando ganhei o título mundial em 2019 e alcancei a primeira medalha de ouro da história do surf. Procuro sempre utilizar a minha força interior para alcançar os meus sonhos. Estou sempre motivado para fazer melhor."
Na busca do primeiro triunfo no Rio Pro, Ítalo começou da melhor forma a prestação na oitava etapa do circuito mundial de surf de 2023 ao vencer a sua bateria da ronda inaugural e assim garantiu o apuramento direto para os oitavos-de-final.
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