O Martinique Surf Pro foi um dos principais campeonatos do WQS para os surfistas europeus em meados da década passada.
Depois de fazer parte do WQS entre 2015 e 2018, a prova caribenha nunca mais regressou ao calendário da WSL.
Contudo, volta agora a ser notícia pelos piores motivos, com os organizadores a estarem a contas com a justiça devido a suspeitas de corrupção.
Segundo noticia a imprensa francesa, os organizadores desta prova que se disputava na onda de Basse Point e que em 2016 foi vencida por Frederico Morais, já compareceram perante o tribunal, perante a acusação de utilização de faturas falsas e desvios de fundos para proveito pessoal.
Kikas já triunfou na onda de Basse Point
WSL/Poullenot/Aquashot
Nicolas Clémenté e Nicolas Ursulet são os alvos de uma investigação que foi aberta, após uma denúncia feita por carta anónima em 2019, que acusava a organização do evento de práticas questionáveis e de se terem aproveitado dos fundos provenientes de várias instituições da Martinica, incluindo o Comité de Turismo local.
O Ministério Público terá pedido uma pena suspensa de 18 meses de prisão e multas na casa dos 50 mil euros para os dois empresários, que ficariam ainda impedidos de gerir qualquer negócio ou associação.
De relembrar que o Martinique Surf Pro foi um dos eventos mais animados do QS entre 2015 e 2018, contando com vários nomes ilustres do surf mundial. Depois de o havaiano Josh Moniz ter vencido a edição inaugural, Frederico Morais venceu em 2016, sendo essa a vitória que o embalou rumo à qualificação para o CT 2017. Em 2017 os vencedores foram o neozelandês Ricardo Christie e a barbadense Chelsea Tuach e, por fim, em 2018 o campeão foi o italiano e atual top mundial Leo Fioravanti.
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