Morro Bay, na Califórnia, recebeu durante os últimos dias um QS1000 da região norte-americana, que acabou por ser histórico, após uma final 100 por cento canadiana da prova feminina. E se já é pouco habitual uma surfista canadiana vencer provas do WQS, ter duas na final ainda mais invulgar é. Sobretudo, quando ambas são irmãs. Foi o que aconteceu com as manas Dempfle-Olin.
Habituais competidoras nas provas ISA e já com algum currículo de medalhas nos Jogos Pan-Americanos, Mathea, a mais velha, e Sanoa, a mais nova, começam agora a dar nas vistas com resultados mais proeminentes nos circuitos da WSL.
Quis o destino que em Morro Bay ficassem em zonas distintas do quadro de heats, marcando, assim, encontro na final.
Sanoa, de 17 anos, começou por vencer a norte-americana Mia McLeish nos quartos-de-final, seguindo-se triunfo frente à também norte-americana Madie Storrer nas meias-finais. Por seu turno, Mathea, de 20 anos, começou por superar Avery McDonald nos quartos-de-final, vencendo depois a jovem talento norte-americana Ella McCaffray nas meias-finais.
Foi assim que Sanoa e Mathea chegaram à grande final pela primeira vez na carreira de ambas no WQS. Apesar de a mais jovem ter começado ao ataque, Mathea acabou por tomar conta das operações, tirando proveito de uma onda de 8 pontos.
A final entre as manas Dempfle-Olin acabou por ser equilibrada, mas com a mais velha a vencer com 14,17 pontos contra 13,17.
Na prova masculina o triunfo sorriu ao norte-americano Taj Lindblad, depois de vencer na final Nolan Rapoza. Esta foi a primeira vitória de Taj no WQS, ele que procura chegar às Challenger Series para seguir os passos da irmã Sawyer, uma das principais esperanças norte-americanas nesse circuito e atual vice-campeã mundial júnior.
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