Depois de registadas 45 ocorrências nas praias portuguesas num só dia, entre as quais o desaparecimento de um jovem de 16 anos na Caparica, a Federação Portuguesa de Nadadores-Salvadores (FEPONS) emitiu um comunicado no qual alerta para o "elevado risco de afogamento" que existe.
No texto publicado, a federação relembra que a "maioria destas praias encontra-se ainda sem qualquer tipo de assistência a banhistas, numa altura em que o mar se apresenta alterado e perigoso".
Entre os fatores de risco, salienta-se ainda a "fraca cultura de segurança aquática da população portuguesa, que não reconhece os perigos nem adota comportamentos de análise e prevenção de risco".
Dado este contexto, a entidade considera que é "urgente reforçar a sensibilização da população para os riscos existentes e acelerar o planeamento da assistência balnear".
A FEPONS, através do Observatório do Afogamento, recomenda.
- Evitar zonas não vigiadas ou com mar agitado;
- A preferência por locais vigiados ou com acesso facilitado a socorro;
- A formação em segurança aquática, para toda a população;
- O reforço do investimento público em campanhas de prevenção e na vigilância ao longo de todo o ano.
Diz a entidade que a "segurança aquática é um direito de todos" e "prevenir o afogamento é uma responsabilidade coletiva", não esquecendo que abril de 2024 é o mês mais mortal desde que há registo, com 26 mortes por afogamento.
Através da rede de livecams, podes visualizar em direto e em tempo real toda a evolução do estado do mar e da praia.
Podes também confirmar as previsões relativas a todas as praias através da nossa página Praias Beachcam
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