O Rip Curl Pro Bells Beach, que terminou com festa californiana, já lá vai. Porém, o circuito mundial de surf de 2024 vai continuar pela Austrália.
Segue-se a visita a Margaret River, na West Oz, sendo esta a derradeira etapa da perna australiana e o evento que tudo vai definir quanto aos surfistas que ficam acima ou abaixo do cut.
Após o Margaret River Pro, o elenco mundialista será reduzido a 22 competidores no setor masculino e a uma dezena entre as senhoras.
Envolvido nesta luta para evitar nova saída do CT a meio da viagem está Frederico Morais. Único representante do surf português na elite mundial a tempo inteiro em 2024, Kikas complicou as contas do cut com a eliminação na ronda 3 do CT de Bells Beach, onde foi derrotado pelo norte-americano Jake Marshall.
A precoce eliminação de Frederico aliada ao facto de um punhado de surfistas que estavam abaixo do cut terem chegado longe em Bells fez com que o luso descesse seis posições no ranking mundial, que continua a ser comandado pelo norte-americano Griffin Colapinto.
Isto significa que Morais ocupa atualmente o 28º posto, encontrando-se abaixo da linha de corte. O surfista de 32 anos está a menos de dois mil pontos de entrar novamente no cut.
Em Margaret River, Kikas joga a sua continuidade no CT. É o tudo ou nada! Frederico Morais necessita de um resultado forte de modo a evitar o desfecho verificado naquela mesma latitude em 2022. Isto é, a saída da divisão máxima do surf mundial.
Nesta altura, uma dezena de surfistas já assegurou que ficará acima do cut, garantindo a presença na segunda metade da presente temporada, bem como no CT versão 2025.
Os competidores que já fizeram os deveres de forma antecipada são: Griffin Colapinto, Ethan Ewing, John John Florence, Jake Marshall, Jack Robinson, Barron Mamiya, Kanoa Igarashi, Cole Houshmand, Crosby Colapinto e Jordy Smith.
Há 12 lugar definir, sendo que entre os surfistas que têm o futuro indefinido destacam-se igualmente os antigos campeões mundiais Gabriel Medina e Ítalo Ferreira.
Aliás, nesta fase, nenhum surfista do país irmão tem garantido que ficará dentro do corte após o Margaret River Pro.
Sinal do difícil início de temporada protagonizado pela tropa brasileira, entre desempenhos mais modestos, a saída do bicampeão mundial Filipe Toledo para cuidar da sua saúde mental e o ausência de João Chianca devido a lesão.
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