No próximo fim de semana (25 e 26 de novembro), Peniche recebe a quinta e última etapa do Circuito Nacional de Bodyboard Crédito Agrícola, onde vão estar em jogos os títulos nacionais Open. Pelo terceiro ano consecutivo, tudo acaba na Capital da Onda.
O evento estava inicialmente agendado para o primeiro fim de semana de novembro, mas o mau tempo obrigou ao adiamento da prova. Após quatro etapas, Joel Rodrigues e Joana Schenker chegam a Peniche no comando dos rankings nacionais, envergando a licra verde.
Joel é o atual campeão em título, enquanto Joana já leva sete coroas de campeã nacional Open, a última das quais conquistada em 2020.
No que concerne às contas do presente circuito, Joel tem travado uma luta cerrada com Ricardo Rosmaninho, mas com Daniel Fonseca (que joga em casa em Peniche) a seguir de perto os dois bodyboarders poveiros.
Joel teve uma eliminação polémica em Leça, palco da quarta etapa do ano, com uma interferência que o afastou logo à primeira ronda, mas acabou por sair beneficiado com a interrupção do campeonato, fruto do nevoeiro. Situação que impediu a realização da final e, como tal, preveniu que algum dos seus rivais diretos amealhasse mais pontos (houve divisão pontual nas meias-finais).
“Estou confiante e tenho tudo para vencer, mas depois é o mesmo de sempre. Tenho de passar um heat de cada vez”, diz Joel Rodrigues, assegurando que não há qualquer rivalidade especial com o amigo Ricardo Rosmaninho:
“É indiferente ser o Ricardo o concorrente direto mais próximo. Acho que é uma situação boa para nos motivar, mas não há nenhuma picardia entre nós.”
E quanto ao palco deste duelo, assegura Joel, não tem preferências, mas, se pudesse escolher. “Gostava muito de competir no Molhe Leste. Nunca tive um campeonato ali, mas podia ser engraçado. É um pico onde nunca surfamos muitas ondas e era bem especial estar ali com apenas mais três bodyboarders.”
Entretanto, na competição feminina, Joana Schenker não esconde a ambição de reconquistar um título que lhe escapa há dois anos:
“O último ano que me correu bem desta maneira foi em 2020, o último ano que ganhei o título. Confesso que o Nacional não era uma prioridade para mim, mas estar em primeiro é uma boa sensação. Foi uma época muito competitiva, com três vencedoras diferentes em três etapas. Em Leça estava a sentir-me bem, e com as minhas adversárias diretas a perder nos quartos de final, podia ter dado um golpe decisivo, mas tive uma surpresa [com a interrupção nas meias-finais devido ao nevoeiro]. Agora vou para Peniche com a mesma flexibilidade mental e tentar aproveitar as oportunidades porque quem se der melhor ali vai ser campeã. Só quero ser campeã.”
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