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John John defende formato de finalíssima no CT, mas em... Pipeline17 novembro 2023

- O bicampeão mundial de surf gostava de ver a decisão dos títulos numa onda de consequência.
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Desde 2021 que os títulos mundiais de surf são discutidos num formato de finalíssima, realizada em um único dia de competição. Um evento que reúne o top 5 mundial (masculino e feminino) após a temporada regular e que decorreu sempre na famosa onda de Trestles, no estado norte-americano da Califórnia.
Em 2024, a latitude da grande decisão será a mesma pelo quarto ano consecutivo.
Este é um formato que já mereceu várias críticas por parte de alguns tops mundiais, mas que é do agrado de John John Florence. Em pleno defeso, o bicampeão do mundo concedeu uma entrevista ao site 'The Inertia', onde defende o formato de finalíssima promovida pela World Surf League (WSL).
"Penso que a ideia é bastante boa porque no passado quando venci os meus títulos mundiais estava em terra, o que é sempre um pouco estranho. Quando fui campeão em Portugal (Peniche), tudo foi ainda mais estranho. Cheguei a Pipeline e estava a surfar sem pressão, apenas por diversão. Quer dizer, adorei. Foi fantástico. Penso que o auge foi a final em Pipe entre Ítalo Ferreira e Gabriel Medina. As ondas estavam muito boas e foi um máximo. Muitas pessoas concordariam que ter a decisão do título mundial em Pipeline sempre foi muito divertido e interessante", afirmou o campeão do mundo em 2016 e 2017.
Defensor do WSL Finals, para o surfista havaiano o problema está na latitude que tem vindo a ser escolhida para coroar os campeões mundiais. "Pipe é um local entusiasmante para ter a finalíssima. Não é que Trestles não seja, pois penso que é uma grande onda. Aqui entra a preferência pessoal. Tenho mais interesse em ondas de consequência. Quando vemos o título mundial a ser decidido em Trestles, ok é bom, mas não tão entusiasmante como se fosse em Pipe com 10 pés (3 metros). Não precisa de ser em Pipeline, pode ser em qualquer outra onda de consequência", entende o surfista de 31 anos.
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