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Por estes dias, desenrola-se o Pro Santa Cruz, aquela que é a quinta etapa do QS regional europeu de 2023/2024 para o setor masculino, colocando um ponto final na perna de verão deste circuito. Esta é a sétima edição do evento que leva os melhores surfistas europeus até às ondas do Oeste português. 

Porém, este ano a prova de Santa Cruz, que tem estatuto de QS3000, decorre numa data diferente face ao verificado nas últimas edições. No calendário da World Surf League (WSL), a competição portuguesa foi transferida da primavera para o verão.

Desde a edição inaugural, disputada em 2016, que o evento não era disputado no período estival, então no mês de julho. O vencedor foi o espanhol Andy Criere, tendo derrotado José Ferreira na final. 

Na conferência de imprensa de lançamento do Pro Santa Cruz, Francisco Spínola explicou esta alteração de calendarização. "Ser nesta altura faz sentido por termos uma prova da Challenger Series imediatamente a seguir (EDP Vissla Ericeira Pro no início de outubro), o que permite que muitos destes surfistas possam vir mais cedo. Além disso, teremos também esta semana a finalíssima de Trestles, o que dá mais visibilidade porque será uma altura de grande audiência nas nossas plataformas”, afirmou o diretor-geral da WSL para a Europa, África e Médio Oriente.

Spínola sublinhou ainda que "Santa Cruz, em termos de consistência é capaz de ser um dos melhores sítios do mundo para surfar. Temos ondas o ano inteiro". Todo um cenário que dá aos organizadores do campeonato uma "flexibilidade brutal", pois o "calendário pode ser alterado quando é necessário”.

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