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As últimas seis edições do Rio Pro tiveram o surf brasileiro a ser claramente superior à concorrência para gáudio de todos aqueles que rumam em peregrinação ao 'Maracaña do Surf'.

De todo esse punhado de edições elencadas (2015, 2016, 2017, 2018, 2019 e 2022), apenas por uma ocasião não houve vitória brasileira. Tudo aconteceu no já distante ano de 2016. Cortesia de John John Florence na caminhada rumo ao primeiro de dois títulos mundiais que possui no currículo.

O surfista havaiano impediu o pleno do país irmão de 2015 para cá, do mesmo modo que desde 2014 é o único surfista não brasileiro a sagrar-se campeão do mundo de surf. Bem se pode dizer que Florence tem vindo a ser a pedra no sapato do surf do país irmão em determinados momentos.

Porém, o Brasil na carreira de John John terá sempre um lugar especial, pois foi neste país que em 2012 o mano de Ivan e Nathan Florence arrecadou o primeiro de oito triunfos que já amealhou na divisão máxima do surf mundial, derrotando o australiano Joel Parkinson na final. Então com apenas 19 aninhos. Repetiu a mesma receita no já mencionado ano de 2016, superando outro 'aussie' na final, no caso Jack Freestone. 

Devido às inúmeras lesões sofridas, nomeadamente ao nível dos ligamentos dos joelhos, a carreira de John John Florence tem vindo a ser comprometida, apesar de todo o sucesso já alcançado naqueles períodos em que está na máxima força física. 

Nos últimos anos, os períodos de ausência têm sido bastante longos, sucedendo-se uns atrás dos outros. Isso faz com que existam alguns factos curiosos em torno do surfista que já tem 30 primaveras contabilizadas.

Esses factos incidem sobretudo com etapas que habitualmente estão colocadas na segunda metade de cada temporada, a altura em que por norma o bicampeão mundial surge lesionado.

Por causa dos longos períodos de paragem, John John só este ano fez a sua estreia no Surf Ranch Pro. Também em Jeffreys Bay e Teahupoo, existe um longo de período de abstinência.

Quanto ao Rio Pro, Florence irá fazer a sua primeira aparição neste campeonato desde... 2018. Nas edições de 2019 e 2022, esteve de fora. Contas feitas, o competidor havaiano não veste a licra mundialista na Praia de Itaúna desde o dia 16 de maio de 2018, data em que foi eliminado na ronda 4 por Yago Dora e Wade Carmichael. 

É muito tempo, mais de meia década, sem vermos John John num local tão emblemático no universo do surf de competição. Por fim, agora chegou finalmente o momento do havaiano voltar a um lugar onde já foi muito feliz. Desfrutemos, pois nunca se sabe quando será a próxima vez... 

Através da rede de livecams, podes visualizar em direto e em tempo real toda a evolução do estado do mar e da praia.

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