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Esta quarta-feira, primeiro dia da janela de espera do MEO Rip Curl Pro Portugal, celebra-se o Dia Internacional da Mulher.

Pelo segundo ano consecutivo, a World Surf League (WSL) e os tops mundiais vão associar-se à celebração deste dia tão especial na etapa portuguesa do CT, a única disputada em águas europeias na temporada de 2023.

Desta forma, os surfistas que vão competir na Capital da Onda escolheram uma mulher que os tenha inspirado no mundo do desporto, sendo o sobrenome dessa escolha que vão levar na licra de competição. 

Alguns dos tops mundiais escolheram o nome de surfistas que estarão em ação. É o caso de Frederico Morais e de Leo Fioravanti, no qual a escolha recaiu sobre Teresa Bonvalot. 

"Já todos percebemos a guerreira que a Teresa é, bem como a inspiração que é para todos nós. O que ela passou no Havai não é fácil. Sofrer isso na pele não é para todos, ficar a um lugar de atingir o sonho. Esse sempre foi o meu maior medo, nunca chegar ao CT. Ela é uma inspiração", confidenciou Frederico Morais durante a conferência de imprensa de apresentação do MEO Rip Curl Pro Portugal.

Por sua vez, Leo Fioravanti explicou em conversa com o MEO Beachcam o motivo desta escolha. "Em primeiro lugar porque estamos em Portugal, que é o seu país. Depois, em 2022, a Teresa teve uma performance incrível no circuito Challenger Series. Foi uma das histórias mais alucinantes. Esteve tão bem, mas não conseguiu alcançar a qualificação. Nunca vi ninguém a vencer eventos, fazer segundo e terceiro lugares, ter uma performance incrível e não conseguir obter a qualificação", disse o surfista transalpino.

"Foi difícil. Por isso quero demonstrar o meu apoio. Estava em Haleiwa quando a Teresa chegou à final e deu tudo o que tinha naquelas condições desafiantes. Ter visto tudo isso foi bastante inspirador", completou o competidor de 25 anos.

Fioravanti abordou ainda o glorioso momento que o surf feminino português atravessa, onde para além dos desempenhos de Teresa Bonvalot também sobressaem o título mundial júnior de Francisca Veselko e o título europeu de Yolanda Hopkins, que fará em Peniche a estreia no CT.

"Excluindo a Johanne Defay, que é fantástica, o surf feminino português é o mais forte na Europa. A Yolanda é uma grande lutadora e foi bonito ver a Kika a conquistar o título mundial júnior. Portugal está muito bem e espero que tudo isto sirva de inspiração a uma nova geração do surf feminino para puxar pelos seus limites", concluiu o atual número 4 da hierarquia mundial.

Através da rede de livecams, podes visualizar em direto e tempo real toda a evolução do estado do mar e da praia.

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