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Divertir-se é o que procura a campeã europeia na Caparica, num ano de equilíbrio do universo31 março 2023

- Com os deveres feitos por antecipação no QS regional europeu 2022/2023, Yo diz estar a "levar um bocadinho nas calmas a preparação para a Challenger Series".
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Há quase um ano, Yolanda Hopkins viveu no mar da Praia do Paraíso/Tarquínio um momento que "destruiu" um bocado a sua moral e "desmoralizou para o resto do ano".
Nas meias-finais do Caparica Surf Fest versão 2022, num duelo 100% luso, Yo foi eliminada por Teresa Bonvalot, o que deixou a primeira diplomada olímpica da história do surf nacional às portas de assegurar vaga para o circuito Challenger Series 2022. Foi mesmo por uma unha negra.
"Foi um bocado difícil perder contra a Teresa, não por ser ela, mas sim por estar apenas a precisar de 95 pontos para qualificar-me para a Challenger Series. Acabei por entrar como o wildcard. Se não tivesse recebido o convite, tinha sido um ano bastante mau", contou a surfista de 24 anos em conversa com os jornalistas à margem da conferência de imprensa de apresentação do Caparica Surf Fest 2023.
Isso foi o que aconteceu naquele que no entender da competidora algarvia foi um "ano mau". Agora, Yolanda Hopkins volta a desembocar no QS da Caparica, mas numa situação totalmente diferente para melhor.
"Acho que o universo tem que equilibrar-se. Acho que este ano vai equilibrar-se muito bem", considera a surfista portuguesa, qual vidente.
E esse equilíbrio vem de um início de temporada histórico. Título europeu no bolso ao qual juntou-se o incrível quinto lugar no MEO Rip Curl Pro Portugal, naquela que foi a estreia da Yolanda na divisão máxima do surf mundial e onde cometeu a proeza de eliminar Carissa Moore, uma das melhores surfistas de todos os tempos.
Ah e pelo meio também está assegurada a presença no circuito Challenger Series 2023, que vai ser composto por "ondas que são boas para mim". Por tudo isto, Yo entra pelas portas do Caparica Surf Fest "sem pressão".
"Estou levar um bocadinho nas calmas a preparação para a Challenger Series, até porque fiquei um pouco magoada das costas no CT de Peniche. Apenas vim cá para divertir-me", confidencia.
Desfrutar do momento, mas sem nunca esquecer o passado. "Nos últimos anos têm-me dado um wildcard. Este ano é o primeiro em que estou completamente dentro do top 10. Espero no final do ano qualificar-me para o CT", diz a vice-campeã mundial da ISA em 2021.
Quanto à maravilhosa gesta de Supertubos, "surfar no CT e bater a Carissa ficou fechado", só que naturalmente o orgulho imenso mantém-se, assim como o desejo de voltar ao convívio da elite mundial
"Já tinha noção do que era capaz de fazer. Deu-me uma enorme confiança estar junto das melhores surfistas mundiais e sentir que pertenço ali. É ali que tenho de estar e vou fazer de tudo para conseguir isso", assegura a campeã nacional Open em 2019.
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