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  • Courtney Conlogue não aprova como fica o CT feminino após o cut
    28 março 2023
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  • Em Supertubos, a experiente surfista norte-americana arrancou um "resultado crucial" para iniciar a fuga a uma medida que não é grande adepta.
  • Courtney Conlogue é uma das veteranas de guerra do setor feminino do circuito mundial de surf. Por lá anda de forma ininterrupta desde 2011. Há mais de uma década, portanto. E com tantos anos a fio como top mundial, a carreira entre a elite fala por si.

    Aos 30 anos de idade, a surfista californiana pode dizer que pertence ao grupo daquelas competidoras que já venceu no CT por mais de 10 ocasiões, 13 total, sendo o ramalhete composto com o facto de ter sido vice-campeã mundial em 2015 e 2016, anos em que foram Carissa Moore e Tyler Wright a recolher os louros da glória.

    Muitos e bons pergaminhos por parte da competidora norte-americana, mas que de nada valeram neste arranque de campanha de 2023. Com duas derrotas de primeira na perna havaiana (Pipeline e Sunset Beach), Courtney chegou a Peniche com a sombra do cut sobre si. A margem de erro era praticamente nula na visita à onda de Supertubos, o mais famoso beach break do Oeste português.

    Nos Super, onde em 2019 sofreu uma concussão que a deixou fora de ação durante 10 meses, Conlogue arrancou um "resultado crucial" para iniciar a fuga a uma medida que não é grande adepta. Falta agora o remate final na perna australiana, que começa na Semana Santa na icónica Bells Beach.

    "Existir um cut é interessante e muito entusiasmante para os fãs. Só que somos 17 tops mundiais e apenas 10 depois do cut. É um elenco muito pequeno. Seria bom se tivéssemos mais mulheres envolvidas", analisou a atual 12ª classificada do ranking mundial (ainda abaixo do cut) em conversa com os jornalistas no pódio do MEO Rip Curl Portugal, evento no qual foi segunda classificada.

    Para além do cut, a surfista de 30 anos também não mostrou morrer de amores pela atual fórmula de finalíssima para determinar os campeões mundiais. A experiente surfista preferia a velha forma, na qual teve muito perto de tocar o céu.

    "Sou fã de que existam múltiplos eventos para definir a campeã mundial. Adorava ter 10 eventos para decidir o título mundial", disse Courtney Conlogue, que esteve perto de tornar-se na primeira surfista a vencer nas duas latitudes portuguesas (Cascais e Peniche) que já acolheram etapas do CT feminino.

    Só que o fenómeno Caitlin Simmers não deixou, numa final que pode bem ter marcado o render da guarda no surf feminino norte-americano.

     

     

     

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