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  • O eterno candidato ao título que nunca venceu no CT atingiu centenário
    23 fevereiro 2023
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  • Kolohe Andino é um dos mais antigos competidores do circuito mundial de surf, mas ainda nem sequer tem 30 anos de idade.
  • Em termos de performance dentro de água, o Hurley Pro Sunset Beach não deixa grandes recordações a Kolohe Andino. O surfista norte-americano saiu de cena na ronda 3, depois da derrota no duelo com o brasileiro Miguel Pupo. Desta forma, Andino alcançou o 17º posto final, repetindo o resultado alcançado dias antes em Pipeline.

    Surf à parte, a segunda etapa do CT 2023 representou um marco na carreira de um dos mais veteranos da turma mundialista, pese embora ainda nem sequer tenha chegado aos 30 anos, contabilizando 28 primaveras.

    Em Sunset Beach, onda localizada em pleno North Shore da ilha havaiana de Oahu, Kolohe atingiu a bonita marca de 100 eventos realizados na divisão máxima do surf mundial.

    Um centenário de aparições que curiosamente começou a ser desenhado em casa, mais concretamente em Trestles, considerada por muitos a melhor onda de performance do mundo. Estávamos no Hurley Pro Trestles, que foi colocado na água em 2010. Daquele campeonato, o jovem Andino - tinha apenas 16 anos - levou um modesto 25º lugar e a inesquecível estreia na elite. Elite essa onde acabou por aceder a tempo inteiro em 2012, com 18 aninhos, não saindo mais de lá até aos dias de hoje.

    "Sinto-me como um rookie. Esta marca é estranha e não significa muito para mim. Contudo é bom estar há tanto tempo no Tour e manter o lugar", disse o surfista californiano aos microfones da World Surf League (WSL) após triunfo na ronda inaugural da etapa de Sunset Beach.

    Filho de Dino Andino, antigo competidor do Tour no século passado, Kolohe fez furor desde tenra idade ao arrecadar diversos títulos nacionais norte-americanos e por ter triunfado em 2011 nas ondas da icónica Huntington Beach, naquela que foi a primeira pedra lançada rumo à qualificação mundialista, que foi obtida com brilhantismo. Nessa campanha, limpou cinco eventos.

    Esses eram anos em que se projetavam altos voos para Andino, mas que acabaram por nunca se concretizar, por este ou aquele motivo. 

    Eterno candidato ao título, sempre consistente, o competidor norte-americano já foi top 10 mundial por três ocasiões, tendo como melhor desempenho o quarto posto alcançado em 2016.

    Outro dado curioso à volta destes 100 eventos de Kolohe Andino entre a elite é que nunca teve a possibilidade de saborear a vitória numa etapa pontuável para o circuito mundial de surf. Das cinco vezes que surfou uma final, a derrota foi sempre o desfecho. Bem se pode dizer que o filho de Dino Andino já esteve várias vezes entre os melhores, mas nunca foi o melhor.

    Aliás, triunfos em provas da WSL é coisa que Andino já não arrecada desde 2015. Entre janeiro e fevereiro, conquistou dois eventos (Shoe City Pro e o Hurley Australian Open) pertencentes ao antigo circuito mundial de qualificação (WQS). Depois, veio a travessia do deserto que tarda em terminar para alguém que no verão de 2021 teve a honra de representar o surf norte-americano na primeira prova olímpica de surf da história. 

     

     

     

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