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Há um ano, Kelly Slater alcançou na sua arena de eleição, Pipeline, a maior vitória da carreira ao conquistar o Billabong Pro Pipeline à beira de completar 50 primaveras, o que também valeu então a liderança do ranking.

De volta à onda rainha do surf mundial para defender o saboroso e inesquecível triunfo conquistado em 2022, KS teve desta vez uma participação bastante discreta na prova havaiana, que marca o arranque do circuito mundial de surf de 2023. 

No duelo com o brasileiro Yago Dora, Kelly não se encontrou com as águas de Pipe ao contrário de outras tantas vezes. Acabou afastado do campeonato na ronda 2 e com o magro score combinado de 2,43 pts. Um desempenho que não faz de todo jus ao cadastro de Slater nesta prova - é o recordista de triunfos com oito vitórias - e que representou o seu pior resultado em Pipeline desde 2014, onde obteve o 13º posto.

Em comunicado oficial da World Surf League (WSL), o veterano surfista norte-americano mostrou-se resignado com o desfecho verificado. "Às vezes não é a nossa hora. O ano passado foi, este ano não", referiu.

O 11 vezes campeão mundial revelou que nos últimos dias esteve doente. "Não estive sincronizado com os free surfs e há duas noites tive febre. Estava mesmo doente e não sabia se conseguiria surfar". 

Apesar da delicada situação, Kelly Slater foi a jogo, assegurando que estava pronto a competir. "Senti-me bem e bastante relaxado. Fui paciente e pensei que poderia estar na luta. Por isso, tentei fazer algo para Backdoor. À falta de cinco minutos para terminar o heat, apanhei uma das primeiras ondas do set, mas acabei por levar com cerca de 15 onda em cima", contou. 

Para acompanhar e confirmar live, os dados sobre o estado do mar, podes usufruir da nossa rede de livecams e reports preparada para essa finalidade.

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