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Não é só no CT que o Brasil mostra superioridade: 5 dos últimos 9 campeões mundiais do escalão júnior são brasileiros04 janeiro 2023

- No Mundial Júnior que está ai à porta, o Brasil vai procurar fazer um hat-trick de conquistas e porque não ter a primeira campeã mundial júnior.
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É já na próxima segunda-feira, dia 9 de janeiro, que abre a janela de espera do Mundial Júnior da World Surf League (WSL), estendendo-se até ao dia 15 de janeiro.
A prova que vai coroar os novos campeões mundiais da categoria será celebrada nas ondas de Seaside Reef, em San Diego, no estado norte-americano da Califórnia. Um total de 48 surfistas (24 homens + 24 mulheres) vai estar na luta pelos títulos mundiais, que já não são atribuídos há mais de três anos, mais concretamente desde 2019.
É certo que vamos ter dois novos surfistas a serem coroados, sendo que no caso do setor masculino reside a curiosidade em saber se o Brasil vai prolongar a supremacia que tem vindo a exercer nas edições posteriores deste evento, que reúne os melhores surfistas juniores do mundo.
Não é só no Championship Tour (CT) ou no surf de ondas grandes que o país irmão tem sido implacável. Recordemos que na divisão máxima do surf mundial, apenas o havaiano John John Florence (2016 e 2017) impediu o pleno brasileiro de coroas mundiais desde 2014, que já possui um ilustre quarteto de laureados.
No Mundial Júnior, a história também encontra algumas semelhanças. É na antecâmara do ingresso no mundo dos graúdos, onde a 'Brazilian Storm' (tempestade brasileira) tem dominado, que o surf brasileiro começa a mostrar a sua pujança.
Se olharmos atentamente para a lista de campeões mundiais do escalão júnior, facilmente reparamos que desde 2011 cinco dos nove campeões mundiais foram provenientes do país irmão.
Os nomes que desenharam este registo foram: Caio Ibelli (2011), Gabriel Medina (2013), Lucas Silveira (2015), Mateus Herdy (2018) e Lucas Vicente (2019). Para a concorrência, ficaram as conquistas de Jack Freestone (2012), Vasco Ribeiro (2014), Ethan Ewing (2016) e Finn McGill (2017).
Com novo Mundial aí à porta, o grande objetivo para a armada brasileira é tentar fazer o hat-trick de títulos mundiais. Nenhuma nação conseguiu tal proeza desde 1998. Até agora, o melhor que o surf daquele país sul-americano almejou foram duas dobradinhas (2003/2004 e 2018/2019). Têm a palavra Ryan Kainalo, que em 2021 brilhou no QS dos Açores, bem como Cauã Costa.
Esta é a história que reza a nível masculino, mas curiosamente, tal como sucede no CT, a nível feminino a conversa é diametralmente oposta. Aí, o surf brasileiro ainda não possui nenhuma campeã mundial júnior. Neste Mundial de Seaside Reef, a agora brasileira e antiga top mundial Luana Coelho Silva tem a responsabilidade de colocar um ponto final nesse registo.
Para acompanhar e confirmar live, os dados sobre o estado do mar, podes usufruir da nossa rede de livecams e reports preparada para essa finalidade.
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