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  • Teresa Bonvalot anunciada como suplente do CT 2023!
    09 dezembro 2022
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  • Esta vaga de suplente é válida apenas para as cinco primeiras etapas do ano, até ao cut do meio da temporada.
  • Teresa Bonvalot foi, esta sexta-feira, confirmada como suplente do circuito mundial feminino para 2023. Em comunicado, a WSL revelou o nome da surfista portuguesa para a única vaga disponível de replacement, o que significa que a campeã nacional irá competir nas etapas do World Tour do próximo ano em caso de ausência de alguma das 17 tops mundiais.

    A WSL teve atenção ao facto de a surfista portuguesa ter terminado a temporada nas Challenger Series com a mesma pontuação da última surfista a apurar-se, a australiana Sophie McCulloch. Algo que dá grandes possibilidades a Teresa de competir na primeira metade do ano frente às melhores surfistas do Mundo.

    Esta é uma situação que serve apenas para as cinco primeiras etapas da temporada – Pipeline e Sunset, no Havai, Peniche, em Portugal, Bells Beach e Margaret River, na Austrália. Após o corte do meio do ano, Teresa irá perder esse estatuto de suplente do Tour, uma vez que as etapas vão ser reduzidas em número de surfistas.

    Ainda assim, nada impede a surfista portuguesa de conseguir a qualificação através deste estatuto. Algo que no ano passado aconteceu em dose dupla no circuito masculino, com o brasileiro Caio Ibelli e o sul-africano Matthew McGillivray a iniciarem a temporada como suplentes e a beneficiarem de várias lesões de outros surfistas para terminarem dentro do cut após as cinco primeiras etapas.

    Caso Teresa consiga entrar em várias destas primeiras etapas e consiga resultados de destaque poderá entrar na luta pelo top 10 do ranking. Se isso acontecer, não só garante o lugar nas etapas da segunda metade da temporada, como ainda fica automaticamente qualificada para o CT de 2024.

    Além disso, em jogo no circuito mundial de 2023 vão estar as vagas para os Jogos Olímpicos de Paris’2024. Dessa forma, Teresa Bonvalot poderá vir a ter a oportunidade de lutar pela qualificação olímpica também pelo CT. Resta esperar para ver se a vaga se abre já na primeira etapa em Pipeline, que acontece no final de janeiro. Certa deverá ser a presença em Peniche, pois mesmo que não beneficie do estatuto de suplente, terá de ter sempre prioridade no wildcard da etapa, que tem o mesmo patrocinador que a campeã nacional.

    Já no lado masculino a vaga vai ser preenchida pelo costarriquenho Carlos Muñoz, que falhou grande parte da temporada passada devido a lesão, naquele que era o seu ano de estreia na elite mundial. Neste caso, a WSL optou por salvaguardar a situação de Muñoz, ao invés de atribuir ao surfista que se segue no ranking das Challenger Series, neste caso o australiano Dylan Moffat, que terminou na 11.ª posição. 

     

    Para acompanhar e confirmar live, os dados sobre o estado do mar, podes usufruir da nossa rede de livecams e reports preparada para essa finalidade.

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