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Bettylou Sakura Johnson procura em Haleiwa o 'momento que terá um grande significado'17 novembro 2022

- Depois de uma curta passagem pelo CT, a prodigiosa surfista havaiana pretende voltar a ter lugar na turma da elite mundial.
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A 6 de dezembro de 2021, Bettylou Sakura Johnson viveu um dia de emoções boas, mas bem fortes. Pela primeira vez na sua ainda curta carreira, assegurou a qualificação para o Championship Tour (CT).
Para completar o ramalhete, saiu vencedora do evento que estava a disputar, o Haleiwa Challenger, prova que é disputada na praia onde surfa desde sempre. Entre outras oponentes, bateu na final Carissa Moore, à época campeã do mundo em título.
Quase um ano depois, a jovem prodígio havaiana já sabe o que é surfar entre a elite mundial, mas à semelhança de outras companheiras de profissão foi engolida pelo cut a meio do ano, após a visita a Margaret River, na West Oz.
"Este ano foi uma grande experiência em termos de aprendizagem. O ano passado, antes da Challenger Series, não estava a competir muito. Para progredir, tive de trabalhar bastante e focar-me no meu surf", contou Sakura Johnson em comunicado oficial da World Surf League (WSL).
Consumada a saída do CT, Bettylou foi forçada a recomeçar tudo do zero em busca de recuperar aquilo que foi seu não há muito, ter um lugar na turma do CT. E assim fez, trilhando novamente com sucesso caminhos já percorridos.
Desta forma, a talentosa surfista havaiana chega à sua querida Haleiwa numa posição semelhante aquela tinha em 2021, quando tudo era novidade para si. É na onda que conhece como a palma da sua mão que tem de carimbar o passaporte para o CT. "O momento da requalificação terá um grande significado para mim", conta a vencedora do último US Open of Surfing em comunicado oficial da World Surf League (WSL).
Atual quarta classificada do ranking, Bettylou Sakura Johnson está mergulhada num contexto competitivo que já enfrentou, pelo que pretende fazer uso dessa valiosa experiência para selar a requalificação.
As contas são simples de fazer. Em primeiro lugar, depende em exclusivo da sua prestação para alcançar o grande objetivo. Se fizer o bis no Haleiwa Challenger, a jovem competidora fica requalificada automaticamente. Requalificação essa que tem uma surfista portuguesa entre as oponentes.
Caso seja eliminada nas rondas anteriores, a natural de Haleiwa garante vaga no CT 2023 caso Teresa Bonvalot ou a norte-americana Alyssa Spencer não alcancem o segundo posto.
Para acompanhar e confirmar live, os dados sobre o estado do mar, podes usufruir da nossa rede de livecams e reports preparada para essa finalidade.
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