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Leo Fioravanti lamenta que a Europa não tenha mais etapas na Challenger Series04 outubro 2022

- O mítico Quiksilver/Roxy Pro France foi cancelado durante o último verão e reduziu ao número mínimo a presença europeia no calendário da Challenger Series de 2022.
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Contrariamente ao que estava inicialmente agendado, o circuito Challenger Series de 2022 apenas tem uma prova agendada para a Europa. O EDP Vissla Pro Ericeira, que por estes dias tem lugar na direita de Ribeira d'Ilhas, em plena Reserva Mundial de Surf ericeirense.
O mítico Quiksilver/Roxy Pro France também constava do calendário, era a etapa que se seguia à visita à Ericeira, mas foi cancelado no fim do passado mês de julho.
Durante a conferência de imprensa de apresentação do Challenger da Ericeira, Leo Fioravanti não deixou de mostrar o seu desapontamento pelo facto de não existirem mais provas nas águas do Velho Continente.
"Seja porque motivos, nos últimos anos têm vindo a diminuir o número de provas na Europa. Temos spots incríveis, tais como a Ericeira, onde há tantas surf shops", começou por dizer o surfista transalpino, que até há uns meses atrás integrava a divisão máxima do surf mundial.
"Depois, Hossegor nem sequer recebe um evento. Ericeira e Hossegor são o centro do surf europeu. Recebem milhares de pessoas para surfar", afirmou Leo.
Segundo Fioravanti, o exemplo português, onde tantas provas têm lugar durante o ano civil, deveria ser seguido em outras paragens europeias.
"O trabalho desenvolvido pela World Surf League (WSL) e as autoridades governamentais de Portugal é o que devia ser feito por cada país. É incrível o que fazem. Oxalá, o mesmo possa ser feito nos próximos anos em França e mesmo em Espanha, países que têm ondas incríveis".
Pelo mesmo diapasão de Leo Fioravanti, alinha o seu colega de treinos Frederico Morais. "É pena termos perdido Hossegor, um sítio conhecido mundialmente pelos seus beack breaks e que supostamente nesta altura do ano tem ótimas ondas", disse aos jornalistas presentes na conferência de imprensa.
No entender de Kikas, o desaparecimento de Hossegor "prejudica os surfistas todos, pois é menos uma etapa que temos para mostrar o nosso valor".
Morais considera que a "Europa merece um pouco mais", pelo que ter "apenas uma etapa do circuito Challenger Series não é suficiente para a qualidade de surfistas que temos e quantidade de apoio que mostramos ao surf mundial e à WSL".
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