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  • À terceira foi de vez para Macy Callaghan!
    11 outubro 2022
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  • Antes da final do EDP Vissla Pro Ericeira, a surfista de 21 anos vinha com o lastro de bater sempre na trave na Challenger Series. Em Ribeira d'Ilhas, Macy deu um murro na mesa e mostrou ao mundo que também é feita de fibra vencedora.
  • Diz-se que não há duas sem três, mas também que à terceira é de vez. Foi no meio desta encruzilhada que Macy-Jane Callaghan vestiu a licra, pegou na prancha e entrou no mar da Praia de Ribeira d'Ilhas para fazer a final do EDP Vissla Pro Ericeira diante do fenómeno Caitlin Simmers.

    O lastro para aqueles decisivos 35 minutos não jogava nada a favor da antiga top mundial. A surfista de 21 anos vinha sempre a bater na trave com duas finais consecutivas perdidas no circuito Challenger Series de 2022. Curiosamente, nas etapas que antecederam a incursão pela sala de visitas do surf português. 

    Em Ballito, na África do Sul, a competidor australiana foi superada no último suspiro pela compatriota Molly Picklum, enquanto em Huntington Beach, na Califórnia, a 'carrasca' foi o prodígio havaiana Bettylou Sakura Jonhson. 

    Do outro lado, Caitlin Simmers tinha um registo imaculado em finais neste atrativo circuito de qualificação para o Championship Tour (CT). Em duas aparições no heat de todas as decisões, a surfista de 16 anos havia levado de vencida esses duelos. Para além disso, também havia derrotado Macy Callaghan no mano a mano que houve em maio último nos oitavos-de-final do Gold Coast Pro, em Snapper Rocks.

    Tudo parecia jogar a favor de Caitlin, mas desta vez a campeã do mundo júnior em 2016 deu um murro na mesa e mostrou ao mundo que também é feita de fibra vencedora. A local de Avoca Beach dominou a final do EDP Vissla Pro Ericeira e garantiu à terceira tentativa o triunfo numa etapa da Challenger Series, tornando-se na oitava surfista a vencer neste circuito. Encarrilhado ficou igualmente a qualificação para o CT do próximo ano.

    A reivindicação de Callaghan, que tem sido uma das surfistas mais regulares desde o início da campanha, permitiu sacudir a aproximação ao frustrante registo protagonizado pela havaiana Gabriela Bryan em 2021. Fez três finais em quatro etapas e perdeu-as todas, inclusive a final de Ribeira d'Ilhas. A consolação foi o saboroso prémio da qualificação para o CT (foi a rookie do ano em 2022), bem como a vitória na Challenger Series. 

    Com aquela que é a maior vitória da carreira, Macy Callaghan ganhou o direito a sentar-se na mesa das vencedoras. Disse estar em "choque" com aquilo que havia conseguido na direita ericeirense. A festa foi rija mal meteu os pés em terra. Junto da tropa australiana ali presente, gritou-se a plenos pulmões o célebre cântico: "Aussie, Aussie, Aussie, Oi Oi Oi". O motivo não era para menos...

     

     

     

     

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