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Primeiro como surfista, depois como responsável da WSL: Jessi Miley-Dyer sempre ligada a Teahupoo12 agosto 2022

- Nenhum dos nomes que competiu na última vez que o CT feminino passou por Teahupoo vai estar em ação nos próximos dias, mas há uma figura que está ligada ao 'antes e depois'.
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A temporada de 2022 do Championhsip Tour (CT) é daquelas que vai ficar para sempre gravada na história do surf feminino de competição.
Marca o início de uma nova era, onde mais uma vez a igualdade de género é a palavra que norteia toda a ação levada a cabo pela entidade suprema do surf profissional, a World Surf League (WSL).
Nesta campanha, temos as melhores surfistas do planeta a surfar nas mesmas ondas do que os homens. Isso implicou a primeira incursão a full-time por Pipeline, a onda rainha do surf mundial, bem como o regresso a outra onda tubular, Teahupoo, no Taiti.
Desde 2006 que as tops mundiais não têm a oportunidade de surfar naquela pesada onda localizada nas águas do Pacífico. Foram 16 longos anos de ausência.
Curiosamente, foram também 16 as surfistas que estiveram nessa última visita a Teahupoo, então em maio de 2006.
Por lá constavam figuras como a lendária Layne Beachley, Silvana Lima, Sofia Mulanovich, Megan Abubo e Keala Kennelly, que depois virou big rider.
Nenhum dos nomes presentes pontifica no atual elenco do CT. Mesmo nos homens, apenas o eterno Kelly Slater ainda resiste entre a elite.
O então denominado Billabong Pro Tahiti foi conquistado por Melanie Redman-Carr, numa final 100% aussie em que derrotou Chelsea Hedges, vigente campeã do mundo à época e vencedora nos tubos taitianos um ano antes.
Ninguém dessa turma vai agora repetir a dose no Tahiti Pro, mas há um nome que esteve envolvido nessa prova e que está novamente implicado na mesma, passada mais de década e meia.
Falamos de Jessi Miley-Dyer. Em 2006, a então teenager Jessi era a campeã mundial júnior em título. A rookie australiana foi até à ronda 3 da prova taitiana, onde veio a perder para a antiga campeã do mundo Sofia Mulanovich.
Com a saída do evento do CT, a número 4 do mundo no final dessa temporada não escondeu o desagrado com a decisão tomada pela Association of Surfing Professionals (ASP). Miley-Dyer disse mesmo publicamente que deveriam ser as próprias surfistas a tomar a decisão de competir ou não em Teahupoo.
Agora, volvidos todos estes anos, Jessi já não é surfista do CT, mas ocupa uma posição de relevo na cúpula da World Surf League. É a atual responsável de competições da WSL, cargo que ocupa desde 2021, tendo sucedido a Pat O'Connell.
Por isso é debaixo do magistério de Jessi Miley-Dyer que dá-se este regresso das melhores surfistas do mundo à onda que vai receber a prova olímpica de Paris'2024.
Um motivo de orgulho para a australiana e que certamente dará uma enorme satisfação quando a buzina tocar pela primeira vez para dar início à prova feminina.
Nos últimos dias e enquanto o campeonato não vai para a água, começou com dois lay days consecutivos, Jessi tem puxado atrás a fita da cassete na sua página oficial na rede social Instagram, relembrando aquelas passagens do CT feminino por Teahupoo.
Depois de um longo interregno, a história vai ser retomada e novamente com a chancela de Jessi Miley-Dyer.
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