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  • WSL anuncia reduções e alterações para as Challenger Series 2023
    10 agosto 2022
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  • Objetivo passa por conseguir aproveitar melhor as ondulações no período de espera dos eventos e criar mais condições de interesse nos mesmos.
  • A World Surf League anunciou, esta terça-feira, mudanças na estrutura do circuito Challenger Series já a partir de 2023. Sendo este um circuito recente, iniciado em 2021, acaba por ser natural que a WSL se vá adaptando ao que tem corrido menos bem e vá procurando novas fórmulas para aperfeiçoar o formato. Assim, as mudanças anunciadas para o próximo ano passam, sobretudo, pela redução do número de surfistas em prova, aumento dos prize-moneys e ainda o fim da obrigatoriedade para surfistas do CT.

    Apesar de este ser um dos circuitos mais bem pensados e estruturados em termos práticos nos anos recentes da WSL, estas “afinações” vão um pouco ao encontro dos pequenos reparos que foram sendo colocados por surfistas e fãs. Desde logo, a redução do número de atletas tem como objetivo o melhor aproveitamento das condições do mar durante os períodos de espera, fazendo com que a ação se passe nas melhores condições possíveis.

    Outra das grandes questões que existia, passava pela presença de surfistas do CT, sem qualquer aspiração neste circuito, mas que acabavam por atrapalhar as ambições de outros surfistas que lutavam pela qualificação. Embora os surfistas do CT possam continuar a pedir para terem vagas nas etapas do CT, deixam de ter a obrigação de participar em duas etapas das Challenger Series por ano, o que já vai ajudar a tornar o circuito mais justo em termos de verdade desportiva.

    Juntando estas duas novas alterações, a verdade é que a diferença não será muita. A redução de 96 para 80 homens por etapa e de 64 para 48 mulheres por etapa, vai bater praticamente nessa saída de cena dos surfistas do CT. Até porque, quando estes não iam às etapas, essas vagas acabavam por ser preenchidas por suplentes. Esses, sim, poderão ter os dias contados com estas mudanças.

    Composição das vagas para Challenger Series 2023

    - Cada etapa terá 80 homens e 48 mulheres em ação;
    - 12 homens e 7 mulheres que saiam do CT após o cut do meio da temporada;
    - 10 homens e 5 mulheres do ranking das Challenger Series do ano anterior;
    - 3 homens e 2 mulheres que não se tenham requalificado nem pelo CT nem pelas Challenger Series;
    - Os 2 campeões mundiais juniores;
    - 5 wildcards masculinos e 3 wildcards femininos;
    - 49 homens e 30 mulheres oriundos dos circuitos regionais (Austrália/Oceânia, Ásia, África, Europa, Havai/Taiti, América do Norte e América Latina)

    Em relação aos prémios monetários, não há qualquer informação do valor do aumento, apenas que estes vão ser maiores, continuando a existir igualdade de prize-money para homens e mulheres. A WSL garante que estes aumentos serão anunciados mais tarde, aquando da divulgação dos calendários da temporada 2023.

    “Fizemos estas mudanças para melhorar positivamente as Challenger Series”, começou por dizer Jessi Miley-Dyer, comissária da WSL. “Ouvimos o feedback dos surfistas durante a primeira temporada do circuito e decidimos trazer estas mudanças para 2023. Estas mudanças foram pensadas para permitir tirar partido de melhores condições de mar e aumentar os prize-moneys. Além disso, também permitimos aos surfistas que não se qualificam para o CT a oportunidade de voltarem a marcar presença nas Challenger Series do ano seguinte sem terem de regressar aos circuitos regionais, com o top 10 masculino e top 5 feminino do ranking que não entraram no CT a ficarem automaticamente garantidos nas Challenger Series do ano seguinte”, frisou.

     

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