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Diz-me que wildcard queres? Dir-me-ás que tipo de fãs és. Teahupoo26 julho 2022

- Taiti recebe a última e decisiva etapa da temporada regular de 2022.
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Faltam cerca de 15 dias para a chegada dos melhores surfistas do Mundo a Teahupoo, o palco da última etapa da temporada regular do CT e um dos mais famosos tubos do Mundo, onde também se vai realizar a prova olímpica de surf dos Jogos de Paris’2024. Esta é uma paragem sempre muito aguardada por toda a espetacularidade, sendo que este ano vai ser decisiva para as contas finais do ranking e do acesso à finalíssima de Trestles.
Este é também o regresso do CT à temida bancada taitiana após três anos. Contudo, desta vez, não há pandemia que estrague os planos aos fãs do surf mundial. Uma das dúvidas que é comum a todas as etapas, nos dias que as antecedem, é a escolha dos wildcards. Por isso, decidimos esgrimir argumentos sobre quem seria o mais indicado para se juntar à elite mundial, atualmente somente cm 22 tops, em Teahupoo.
De uma forma somente hipotética e algo opinativa, vamos escolher aquele que seria o wildcard mais lógico para a próxima etapa do CT. Consoante característica da onda, histórico e, por vezes, até sem qualquer ponta de sentido para alguns. Posto isto, até pode ser um tiro ao lado, mas a escolha que nos parece mais lógica para o Outerknown Tahiti Pro – sim, a marca de Kelly vai dar nome a esta etapa -, é… - [sons de tambores a rufar]… Owen Wright!
O quê? Ele outra vez? Ainda esteve na primeira metade da temporada a mostrar que já está fora de prazo e a mais na elite, depois de ter sido salvo pela própria WSL na temporada passada. Sim, é verdade. Mas nem isso faz com que o medalha de bronze olímpica deixe de parecer a escolha mais certeira.
Aqui ficam três argumentos a favor do gigante australiano:
- Para todos os efeitos é o campeão em título no Taiti, depois de ter vencido a etapa em 2019, de capacete na cabeça, graças a uma performance dominadora. À parte disso já foi duas vezes segundo e duas vezes terceiro, sendo um dos mais regulares nesta onda;
- É um tube rider de excelência e, além de já ter vencido e Teahupoo, também tem um triunfo em Cloudbreak. E só não tem em Pipe por causa da célebre lesão que lhe arruinou praticamente a carreira, num inverno que estava onfire e com a mira no título mundial;
- Pegando nessa falta de frescura cada vez mais evidente na carreira de Owen, esta seria uma boa oportunidade para se despedir do CT, “pendurando a prancha” da forma mais digna possível: a competir numa onda que domina como poucos. E, quem sabe, fazer uma gracinha.
Abaixo mais três opções que poderiam, e bem, receber um wildcard:
Os locais Michel Bourez, que parece determinado em prosseguir a carreira para competir nos Jogos Olímpicos, e Kauli Vaast, o mais talentoso surfista taitiano da atualidade e um dos melhores competidores do surf europeu.
Caso estejam todos os lesionados de regresso à ação, seria quase obrigatória um convite para Yago Dora, caso o surfista brasileiro não tenha direito a vaga de substituto. O momento de forma que atravessa assim o obriga.
Um bónus!?
Olhando para o lado feminino, seria de inteira justiça premiar Moana Wong com um wildcard para uma etapa de tubos pesados. Depois do triunfo avassalador em Pipe e de ter terminado a perna havaiana dentro do top 5, foi quase com maldade que não recebeu wildcard para as etapas seguintes - também face à necessidade entregar o triplo presente a Tia Blanco. Seria uma bela forma de a WSL retificar essa situação.
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