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Luke Thompson, o surfista sul-africano que venceu três ídolos de uma assentada, entre eles um português06 julho 2022

- O jovem surfista é um dos dois sul-africanos que resiste no quadro masculino do Ballito Pro.
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Luke Thompson é um jovem surfista, ainda júnior, que está a dar os primeiros passos na cena internacional ao mais alto nível. Originário da África do Sul, Luke é um nome desconhecido para a esmagadora maioria de todos aqueles que acompanham as provas da World Surf League (WSL).
Porém, a verdade é que este é um dos jovens valores do surf sul-africano. Naturalmente, procura seguir as pisadas de Jordy Smith, que é atualmente a grande referência do surf zulu no Championship Tour (CT).
Não é muito conhecido do grande público, mas nos últimos dias Thompson tem mostrado de forma sucessiva toda a sua valia. Sempre em Ballito, um dos templos do surf da África do Sul. Primeiro, deu nas vistas no Ballito Pro Junior, onde alcançou as meias-finais. Só foi suplantado por aquele que veio a ser o campeão dessa etapa do Pro Júnior africano, o brasileiro Ryan Kainalo.
Depois, foi finalista vencido do Ballito Pro Trials, o que permitiu agarrar um wildcard para o Ballito Pro, terceira etapa do circuito Challenger Series 2022 e que por estes dias decorre em Willard Beach.
Com vontade de vingar a derrota de primeira na sua estreia neste mesmo evento em 2019, o surfista de 18 anos entrou a todo o gás. No setor masculino foi um dos dois surfistas sul-africanos que conquistou heats na ronda inaugural. O outro foi Adin Masencamp.
Se o triunfo de Adin não foi uma grande surpresa, pois é o campeão em título do evento, já a vitória de Luke surpreendeu tudo e todos, ainda por cima se tivermos em conta os três surfistas que defrontou e que curiosamente são seus ídolos. Entre eles um surfista português.
Desde logo, o jovem surfista derrotou o top mundial e compatriota Jordy Smith. "Fiquei feliz por ter feito um heat com o Jordy. Ele é muito forte, especialmente nesta onda", disse o protagonista desta história em comunicado da World Surf League (WSL).
Os outros dois surfistas derrotados pelo competidor sul-africano foram o português Vasco Ribeiro e o australiano Jordan Lawler. "Foi uma honra ter uma bateria com estes nomes. São meus ídolos no mundo do surf", confidenciou.
Destinado a provar que esta vitória não foi obra do acaso, Thompson voltou a estar em bom plano na ronda 2, garantindo a passagem à fase seguinte. Atingiu a casa da excelência com a melhor onda da terceira jornada (8,67 pts), feita logo a abrir o heat, o que meteu a concorrência em sentido. O desfecho dessa bateria só não deu a segunda vitória consecutiva por causa do voo do brasileiro Mateus Herdy mesmo em cima do toque da buzina.
"Antes deste campeonato, participei em três provas. Utilizei esses eventos como forma de preparação. As pranchas estão boas e sinto-me confiante", afirmou o surfista africano.
Tendo como filosofia "um heat de cada vez", Luke Thompson já está entre os 24 melhores surfistas do Ballito Pro, neste que é o seu melhor resultado num evento com tão grande estatuto no seio da WSL.
Na batalha pelo acesso aos oitavos-de-final vai ter pela frente dois surfistas europeus. O gaulês Timothe Bisso e novamente.... Vasco Ribeiro. Neste momento, 50% das esperanças sul-africanas no quadro masculino do Ballito Pro recaem sobre si. As restantes estão sobre Slade Prestwich.
A jogar em casa, com o apoio do público e mais motivado do que nunca, Luke está perante todo um contexto que permite continuar a sonhar neste evento. A velha frase diz que santos da casa não fazem milagres, mas aqui temos alguém que parece determinado em provar o contrário.
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