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Quem acompanha de perto o surf de competição em termos internacionais, certamente já terá reparado que El Salvador entrou no mapa dos países que acolhe grandes competições internacionais.

Primeiro foi com o Mundial ISA em 2021, inicialmente agendado para 2020, mas que teve de ser adiado por causa da pandemia. O sucesso desse campeonato foi tal que a Associação Internacional de Surf (ISA) atribuiu aquele país da América Central a organização do Mundial em 2023.

Mais recentemente, El Salvador recebeu o Mundial Júnior ISA e o 'crème de la crème' das competições de surf à escala mundial, o Championship Tour (CT). Foi a primeira vez na história que este país recebeu a divisão máxima do surf mundial, num evento que coroou o norte-americano Griffin Colapinto e a australiana Stephanie Gilmore.

A prova disputada na rochosa direita de Punta Roca começou bastante morna por causa dos vários dias de folga consecutivos, mas com o avançar do campeonato não faltaram emoções fortes. 

Uma vez concluído o El Salvador Pro e como forma de agradecimento pela hospitalidade daqueles dias, o Presidente da República de El Salvador, Nayib Bukele, fez saber através da rede social Instagram que recebeu uma licra de competição da World Surf League (WSL). De cor amarela, que simboliza os surfistas que lideram o ranking mundial, com o apelido gravado, o nº1 inscrito nas costas e a bandeira de El Salvador nas mangas. 

Numa altura em que ainda não é conhecido o calendário do CT para o ano que vem, terá sido este um sinal de que El Salvador irá voltar a figurar no roteiro do Dream Tour em 2023?

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