Homepage

  • Primeira chamada do Santa Cruz Pro acontece às 8h30 desta terça-feira
    11 abril 2022
    arrow
  • Vasco Ribeiro foi o último campeão do evento e já disse ao que vem: "Quero manter o título em casa."
  • As provas da World Surf League (WSL) continuam por Portugal. Desta vez, o destino é Santa Cruz. É nessa latitude que decorrerá na Semana Santa o Santa Cruz Pro, aquela que é a quarta e última etapa do QS regional europeu 2021/2022 para o setor masculino. 

    Um evento que assume um caráter decisivo no que toca à definição das vagas europeias para o circuito Challenger Series 2022, sendo que a primeira chamada está marcada para as 8h30 desta terça-feira, dia 12 de abril.

    O período de espera deste QS3000 vai de 12 a 16 de abril, sendo que em ação vão estar mais de 130 surfistas. Entre eles 30 portugueses, lote onde está inserido o atual campeão do evento, Vasco Ribeiro. Depois de um desfecho decepcionante na Caparica, Vasco mostra desde já ao que vem.

    "Quero manter o título em casa. Santa Cruz é um dos sítios que mais adoro, onde passo muito tempo a treinar, onde me sinto super à vontade. Há ondas boas, com força, que é o que mais gosto. Este ano é para ir com tudo”, referiu o recordista de títulos nacionais Open no lançamento da prova.

    E acrescentou: "Costumo sempre surfar por ali. Santa Rita, Praia Azul ou em frente ao Noah, onde estiverem melhores bancos. Gosto de Santa Cruz porque tem menos 'crowd' do que a Ericeira ou Peniche, por exemplo. Por isso, estamos mais à vontade a experimentar pranchas e a treinar. Santa Cruz é linda como é e espero que fique assim”, referiu o surfista que ali conquistou o seu primeiro QS.

    Em prova também irá estar Maxime Huscenot, o novo campeão europeu, título esse que foi selado com a recente vitória no Caparica Surf Fest. Maxime vai agora em busca do hat-trick de triunfos em Portugal, depois de ter gritado vitória na Costa, mas também nos Açores, ainda em 2021.

    No segundo posto do ranking, encontra-se o marroquino Ramzi Boukhiam, outro fã das ondas deste icónico spot. "Passei bons momentos em Santa Cruz. No primeiro ano em que participei, [2018] fiquei em terceiro e no ano seguinte em segundo. Nunca ganhei, mas quero muito! Adoro Santa Cruz. É um beach break muito poderoso. Há sempre ondas, mesmo quando está mais pequeno. Sempre que fui lá, havia ondas”, confessou o surfista africano que, na verdade, já vem para Portugal, com os pais, desde criança: “Tenho muitos amigos aqui, sinto-me sempre em casa.”

    O segredo de Santa Cruz é esse mesmo, as ondas. “É um sítio super consistente. É a primeira palavra que me vem à cabeça”, começa por dizer Francisco Spínola, diretor geral da WSL para a Europa, África e Médio Oriente. “Tem um areal muito extenso, muito aberto, é raro estar flat, e essa consistência criou a fama de que em Santa Cruz há sempre ondas. E depois tem outra particularidade.. Ainda não é tão famosa como a Ericeira e Peniche, está ali no meio, e acredito que no futuro ainda vai ser mais procurada por surfistas de renome internacional, que querem criar as suas raízes ali”, explicou o dirigente português.

    Já a presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, Laura Rodrigues, também não esconde o entusiasmo com a prova que está prestes a arrancar. “É a quinta vez que acolhemos uma prova da WSL. E temos visto, ano após ano, o reflexo deste investimento. Santa Cruz é conhecida por todos os surfistas, mas efetivamente, precisávamos de uma prova âncora. Este tem sido esse evento que tem dado nome a Santa Cruz. É um evento de repercussão em termos mundiais e temos visto o resultado disso".

    Por isso é "uma aposta ganha em termos de economia local, restauração, dormidas, e que se prolonga ao longo do ano porque as pessoas ficam a conhecer melhor toda a zona. A dimensão da WSL e a sua notoriedade tem ajudado muito, principalmente aos novos investidores. É algo que os fixa e os deixa confortáveis em investir no local. Já para não falar na qualidade de vida e nas questões de natureza paisagística desta zona”, completou a autarca.

    E são essas as razões que têm vindo a aproximar os surfistas de Santa Cruz. “É uma zona ainda muito crua, bonita e que não deixa ninguém indiferente. Acho que ainda há muito para explorar. Este é só o princípio de uma longa história de sucesso para Santa Cruz, como um dos principais sítios de surf na Europa”, entende Francisco Spínola.

     

     

     

    Para acompanhar e confirmar live, os dados sobre o estado do mar, podes usufruir da nossa rede de livecams e reports preparada para essa finalidade.

    Visita a nossa Loja Online, encontras tudo o que precisas para elevar o teu nível de surf!

    Segue o Beachcam.pt no Instagram

Outras Notícias Relacionadas