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  • Em Margaret River, Johanne Defay quer fazer o que ainda não conseguiu em 2022
    26 abril 2022
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  • A surfista francesa tem sido de uma irregularidade à prova de bala em 2022. Nos quatro campeonatos já disputados, Johanne foi sempre quinta classificada. Agora, quer romper com essa atração pelo número 5.
  • Desde 2018, a porta-estandarte da bandeira do surf feminino europeu no Championship Tour (CT) tem sido Johanne Defay. Neste momento para além de carregar aos ombros essa responsabilidade, existe um outro facto em torno da presença de Johanne na divisão máxima do surf mundial. Por estes dias, a França tem aqui o único representante a full-time em todo o CT (homens + mulheres).

    Uma situação à qual Defay não é indiferente, conforme fez saber aquando da sua presença em Peniche para o MEO Pro Portugal. Em 2021, já era a única francesa e europeia entre as melhores surfistas do mundo, mas a sua presença fez-se sentir. A competidora de 28 anos viveu o seu melhor ano, até ao momento, entre a elite. Reinou no Surf Ranch, marcou presença na finalíssima de Trestles onde eliminou a lendária Stephanie Gilmore e terminou a época no quarto posto do ranking. Nunca antes havia ficado classificada tão acima. O melhor que tinha feito era dois quintos lugares (2016 e 2018).

    Com o contador novamente a zero, a surfista radicada na Ilha Reunião tem sido de uma irregularidade à prova de bala em 2022. Nos quatro campeonatos já disputados, Johanne foi sempre quinta classificada. Ainda não garantiu a escapada ao cut e consequente requalificação para o CT de 2023, mas está muito perto disso. Será um pró-forma. Ao mesmo tempo vai construindo um pecúlio para quem sabe voltar a marcar presença em Trestles para discutir o título mundial. 

    No Margaret River Pro, a surfista gaulesa venceu o primeiro heat em que esteve inserida. Um triunfo rotineiro no Main Break, sem grande espetacularidade, mas eficiente. Como aliás, tem vindo a ser toda a temporada desta competidora. 

    "As condições estavam traiçoeiras. Havia um pouco de vento e o mar estava um pouco mais pequeno do que é normal aqui. Tentei manter-me ativa e concentrada em construir as minhas pontuações. Simultaneamente, tentei ser inteligente com a prioridade ao procurar que as outras surfistas apanhassem ondas que eu não queria. A estratégia funcionou", explicou a surfista francesa em comunicado oficial da World Surf League (WSL). 

    Apurada diretamente para ronda 3 na West Oz, Johanne Defay não esconde que procura fazer aquilo que ainda não conseguiu na presente temporada. Chegar pelo menos às meias-finais de uma etapa. O ano passado fê-lo por três ocasiões (Rottnest Island, Surf Ranch e Trestles).

    Depois de esbarrar sempre nos quartos-de-final, Johanne entende que chegou a hora de romper com esta tendência. "Tenho vindo a ser consistente este ano, mas quero chegar pelo menos às meias-finais neste campeonato", confidencia.

    Curiosamente, o desafio é colocado numa etapa em que a surfista gaulesa nunca venceu. Ou melhor conquistou a meias. Em 2018, Defay arrecadou o triunfo na etapa que começou em Margaret River, mas teve de ser transferida para Uluwatu, na Indonésia, por causa dos constantes ataques de tubarão naquela zona australiana. Nesse campeonato, Johanne Defay surfou dois heats em Margaret. 

    Numa etapa mundialista realizada a 100% no icónico spot da West Oz, a competidora europeia tem como melhor prestação quatro nonos lugares. Um desempenho que já foi igualado em 2022 após a entrada vitoriosa num campeonato que teima em estar parado

     

     

     

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