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  • Francisco Ordonhas estreou-se no QS na perna portuguesa e deu nas vistas na Caparica: 'Aqui não há heats fáceis. É ótimo para ganhar experiência'
    20 abril 2022
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  • Campeão nacional de Surf Esperanças Sub-14 em 2019, Ordonhas é um dos novos talentos da fonte inesgotável que é a Academia Profissional de Surf (APS). Tem o australiano Julian Wilson como ídolo e este ano o foco principal vai incidir sobre os Pro juniores.
  • Com dois QS a realizarem-se de forma consecutiva em Portugal num tão curto espaço de tempo, primeiro Caparica e depois Santa Cruz, foram muitos os surfistas portugueses que viram aqui a oportunidade de testarem-se num contexto além-fronteiras, medindo forças com surfistas europeus e não só. 

    No campo lusitano, uns já são veteranos de guerra nestas andanças dos circuitos de qualificação da World Surf League (WSL), enquanto outros estão a dar os seus primeiros passos neste mundo, como é o caso de Francisco Ordonhas. 

    Campeão nacional de Surf Esperanças Sub-14 em 2019, Ordonhas é um dos novos talentos da fonte inesgotável que é a Academia Profissional de Surf (APS), cujos destinos são comandados pelo atual selecionador nacional de surf, David Raimundo, e Nuno Telmo.

    Duas figuras que dispensam apresentações e que têm vindo a ser muito importantes no desenvolvimento de Francisco como surfista de competição. "Acompanham-me em todos os campeonatos e dão-me muitos conselhos", começou por dizer em conversa com o Beachcam.

    E foi debaixo da supervisão de David Raimundo que Francisco estreou-se no universo QS com 16 anos. Tudo aconteceu no Caparica Surf Fest, etapa a contar para o QS regional europeu de 2021/2022. Uma estreia na qual o jovem surfista português deu nas vistas. Na primeira vez que vestiu uma licra no QS, venceu esse mesmo heat e com direito à melhor onda do dia nessa jornada. Na semana seguinte, em Santa Cruz, o goofy português voltou a passar a primeira ronda de um evento QS. 

    Em ambos os campeonatos, Francisco Ordonhas terminou a sua aventura na ronda 2, mas nesta fase mais do que os resultados obtidos, importa começar a ganhar tarimba junto dos graúdos. 

    "A participação nestes campeonatos é ótima para começar a ganhar alguma experiência e perceber como funcionam as coisas no QS. É uma forma diferente de competir em relação aquilo que encontro nos circuitos regionais e mesmo nos Pro juniores", confidencia o jovem Francisco.

    Enfrentando uma nova realidade, Francisco Ordonhas é claro quanto aquilo que teve pela frente. "Aqui não há baterias fáceis. São sempre heats difíceis e com surfistas que são mais ou menos do mesmo nível. Isso é bom porque dá para nos picarmos com eles e tentar fazer o nosso melhor surf."

    Aos 16 anos, completa 17 primaveras em julho, Ordonhas sublinha que o seu foco em 2022 vai estar nos campeonatos do escalão Júnior. Em termos europeus, tem já no início de maio um compromisso em Marrocos. "Este ano, apesar de fazer os QS para começar a ganhar experiência, o foco vai estar nos Pro juniores", diz Francisco, que o ano passado terminou no 20º posto o Pro Júnior europeu da WSL, a sua melhor classificação até à data nesse circuito. 

    Adepto incondicional do australiano Julian Wilson, "adoro o seu estilo e sempre foi o meu surfista favorito desde que comecei a surfar", o surfista de 16 anos já começa a fazer contas sobre quando é que gostaria da alcançar o circuito onde o seu ídolo pontificou entre 2011 e 2021, o Dream Tour. "É difícil, mas talvez daqui a uns cinco aninhos ou um pouco mais. É o tempo que preciso para me adaptar aos QS e fazer bons resultados", entende. 

     

     

     

     

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