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  • Yolanda sabe o que tem de fazer na Austrália: 'Tenho de chegar lá e partir tudo!'
    15 abril 2022
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  • Em 2021, a surfista algarvia foi a melhor portuguesa no circuito Challenger Series. Terminou num honroso 19º lugar.
  • Na passada quinta-feira, a comunidade do surf de competição em Portugal recebeu uma ótima notícia. Yolanda Hopkins assegurou uma das vagas de substituição para as duas primeiras etapas do circuito Challenger Series 2022, a realizar na Austrália já a partir de maio próximo.

    Um bálsamo para a diplomada olímpica que no final da temporada de 2021/2022 do QS europeu ficou apenas a 95 pontos da qualificação direta para o circuito que permite lutar pelo apuramento para o Championship Tour.

    Em comunicado oficial da Federação Portuguesa de Surf (FPS), a campeã nacional de surf Open em 2019 não esconde a importância de poder viajar até à Austrália para participar na abertura da Challenger Series. Em causa, estava todo o ano competitivo de Yo.

    "O meu treinador (John Tranter) e eu já não dormíamos com a possibilidade de termos este wildcard pois, caso contrário, hipotecava o meu ano competitivo", confidenciou a surfista algarvia. 

    E para esses campeonatos, Yolanda sabe bem o que tem de fazer. "Agora tenho de chegar lá e partir tudo! Sinto que estou a representar Portugal e quero fazê-lo da melhor forma.”

    A surfista de 24 anos não esconde que esta "oportunidade é o escadote que precisava para chegar ao CT, agora vamos ver". E na Austrália, país que adora, tem uma legião de fãs. "Eles gostam muito do meu surf. Chamam-me a ‘portuguese power house’.”

    Com a incorporação de Yolanda Hopkins, isto significa que no setor feminino serão quatro as surfistas portuguesas na abertura do circuito Challenger Series 2022. A campeã europeia Teresa Bonvalot, Mafalda Lopes e Francisca Veselko completam o lote, sendo que este trio conseguiu o apuramento direto, tendo ocupado as posições cimeiras do ranking continental após três etapas completas.

    Sobre este cenário, Yolanda considera que o surf em Portugal está a "evoluir muito" e que o país "está cada vez mais forte" a nível europeu. 

     

     

     

     

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