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  • Griffin Colapinto e a excelência encontraram-se em Peniche: ‘Foi de loucos! Derrotei alguns dos melhores surfistas de sempre e venci o campeonato'
    10 março 2022
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  • Depois da estreia a vencer em etapas do CT, o surfista de 23 anos quer voar ainda mais alto.
  • Griffin Colapinto. Este é o nome de um surfista que nasceu na Califórnia e que desde 2018 tem lugar a tempo inteiro no plantel do Championship Tour (CT).

    Devoto do denominado surf progressivo, onde voar nas rampas que vão aparecendo pela frente é dogma, Griffin foi conquistando aos poucos o seu espaço entre a elite.

    Meteu-se no mapa em 2017, ano em que conquistou a mítica Triple Crown havaiana. Foi primeiro havaiano a conseguir fazê-lo em toda a rica história deste troféu.  Chegou ao CT no ano seguinte e em 2021 viveu a sua melhor época entre os melhores do mundo. Esteve até à última etapa da temporada regular envolvido no apuramento para a finalíssima de Trestles. E só não lá chegou por causa de uma eliminação prematura em Barra de la Cruz, no México, que fez cair Colapinto do top 5 mundial. Fechou a campanha no sexto posto do ranking, precisamente a primeira posição que não garantiu bilhete para Trestles.

    O ano passado ficou também na história do surfista de 23 anos, pois colocou um ponto final no longo jejum de cinco anos sem vencer qualquer campeonato de surf. A última vitória datava ainda dos tempos de júnior. Este fim da travessia, aconteceu na sua Califórnia, mais concretamente na emblemática Huntington Beach. Levantou a taça de campeão do US Open of Surfing.

    Por sua vez, o ano de 2022 não começou da melhor maneira. Muito longe disso. Dois resultados muito modestos na perna havaiana, colocaram o norte-americano à beira de cair na luta pela sobrevivência ao cut a meio da época.

    Em Peniche, no MEO Pro Portugal, Griffin Colapinto sabia que não podia falhar. Tinha de mostrar a melhor versão do seu surf, aquela que deslumbrou um ano antes. E foi isso que aconteceu. O surfista californiano esteve à altura da ocasião e foi o que melhor se adaptou às diferentes faces que Supertubos mostrou ao longo de um campeonato que vai ficar para a história. Griffin protagonizou uma caminhada de letras maiúsculas.

    Para chegar à primeira vitória no circuito mundial, teve de subir o Tourmalet não uma, mas várias vezes. Às suas mãos caíram dois antigos campeões do mundo (Kelly Slater e John John Florence) e Filipe Toledo, o vice-campeão mundial em 2021. Pelo meio, ainda encontrou uma rampa que proporcionou a primeira nota 10 da temporada. Na verdade, de nota 10 foi todo este percurso.

    Mesmo que não tivesse dado vitória, só por si já merecia uma medalha. Como deu triunfo, tudo ganha ainda maior proporção. Quantos e quantos surfistas espalhados pelo mundo, não gostariam de vencer pela primeira vez no CT desta forma categórica.

    “Foi perfeito. Neste campeonato tive de surfar com alguns dos melhores surfistas de sempre. Foi de loucos derrotá-los e que isso se tenha traduzido na conquista do campeonato”, explicou Colapinto em conversa com o MEO Beachcam no pódio de Supertubos.

    Retomado o trilho dos bons resultados e com uma brutal injeção de confiança será que o título é um objetivo para Griffin? “Ainda estamos um pouco longe dessa decisão, mas sim é um objetivo. Todos os anos tento visualizar-me como campeão mundial. A finalíssima irá ter lugar em Trestles. Sou local desse spot, pois resido a oito minutos dali. Isso será um plus se conseguir atingir essa fase", assegura o irmão mais novo de Crosby Colapinto.

     

     

     

     

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