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Há um cut a meio do CT em 2022. Filipe Toledo não é fã da nova regra: 'Acho injusto e prejudica vários surfistas'16 março 2022

- O surfista brasileiro diz que devido ao cut há quem vá saltar fora do CT para provavelmente nunca mais regressar, isto depois desses surfistas terem sofrido lesões que impediram de estar a 100%.
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A temporada de 2022 do Championship Tour (CT) conta com uma novidade importante e que tem estado bem presente no pensamento dos surfistas desde que vestiram a licra pela primeira vez em Pipeline, no Havai.
Após cinco etapas, existirá um cut, onde do top 34 mundial masculino, apenas 22 surfistas (mais 2 wildcards) prosseguem para a segunda metade do ano na disputa do título e com a qualificação para o circuito de 2023 já garantida. No caso das senhoras, prossegue em competição o top 10 feminino, também com a qualificação assegurada.
No MEO Pro Portugal, competição na qual foi finalista vencido, Filipe Toledo abordou a questão do cut. O vice-campeão mundial em 2021 não é fã desta nova regra implementada pela World Surf League (WSL), que parece não ter sido muito bem acolhida junto dos seus pares. Por isso, desde a primeira hora que esforços estão a ser desenvolvidos para "reverter a situação".
"Acho que a maioria do circuito não concordou com o cut, mas é uma regra que a WSL impôs. Desde o início que estamos a tentar reverter a situação. Enquanto isso não acontece, o foco está em ultrapassar baterias e ficar longe do cut", afirmou Toledo ao site brasileiro 'Waves'.
O surfista brasileiro considera que o "cut prejudica muitos surfistas. Seja o caso do Jake Marshall, que se lesionou no duelo que teve comigo em Peniche, Carlos Muñoz, que surfou uma bateria em Pipeline, lesionou-se e provavelmente vai ficar de fora, ou até mesmo o Liam O'Brien, que nem sequer chegou a vestir licra do CT. São surfistas que durante 15 ou 20 anos batalharam para entrar no circuito e por causa de um cut, provavelmente nunca mais vão fazer parte da elite. São regras, mas acho que é injusto".
No meio desta oposição ao cut, Filipe Toledo apenas vê dois aspetos positivos relacionados com o mesmo. "Há menos dias de campeonato e melhores oportunidades de ondas", concluiu o atual quarto classificado do ranking mundial.
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