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Tyler Wright é alguém com um nome muito especial na história do surf feminino de competição. Para além de ser bicampeã mundial (2016 e 2017), a irmã de Mikey e Owen Wright terá para toda a eternidade o seu nome associado à onda rainha do surf mundial: Pipeline.

Em dezembro de 2020, tornou-se na primeira surfista do CT feminino a conquistar uma etapa que teve heats realizados em Pipe. Agora, em 2022, faz parte do lote de 18 atletas que estão a participar no Billabong Pro Pipeline, a primeira etapa da história do circuito mundial feminino que decorre de forma integral na tubular onda.

Todo um cenário que Tyler considera "incrível" e um "verdadeiro privilégio". E explica porquê: "Conheço muitas mulheres, onde estou incluída, que pensavam que isto nunca seria possível. Nos últimos anos, trabalhámos muito para que chegasse este dia. Por isso, agora estamos preparadas para este desafio", disse ao sítio oficial de internet da World Surf League (WSL). 

Apesar de toda este trabalho de evolução do surf feminino, ainda assim a atleta de 27 anos considera que vai demorar algum tempo até as mulheres estarem perfeitamente sintonizadas com a ultra-famosa onda do North Shore de Oahu.

"Penso que vai demorar alguns anos até que estejamos habituadas a surfar em Pipeline. É uma onda que puxa por todos os recursos de uma surfista. Isto porque em meio segundo temos de ler o que passa e tomar várias decisões. Porém, trata-se de algo bastante entusiasmante", concluiu Tyler Wright. 

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