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Billabong Pro Pipeline vai ter quatro antigos vencedores em prova21 janeiro 2022

- A troca de guarda que está a acontecer no CT retirou da equação alguns consagrados na temida bancada.
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É já deste sábado a uma semana que abre a janela de espera do Billabong Pro Pipeline, evento que dará o pontapé de saída à temporada de 2022 do Championship Tour (CT).
Desta feita, o campeonato que é disputado em Pipeline, a onda rainha do surf mundial, foi transferido do habitual mês de dezembro para o final de janeiro/início de fevereiro.
Apesar deste novo agendamento, o espetáculo está garantido num ano em que homens e mulheres vão competir pela primeira vez de forma integral na temida arena.
Em 2020, as mulheres já competiram em Pipeline, mas apenas foram realizados quatro heats, num campeonato que havia começado em Honolua Bay, na ilha havaiana de Maui. Para a história fica o triunfo da australiana Tyler Wright, a primeira senhora a vencer uma etapa pontuável para o CT que passou por Pipe.
Do lado masculino, 36 surfistas apresentam-se à chamada no mítico reef break. Desse lote, consta o nosso Frederico Morais, que vai iniciar a defesa do histórico top 10 mundial alcançado em 2021.
Nesta turma composta pelos melhores surfistas do mundo, há quatro que já sabem o que é sair em ombros da tubular onda de Pipeline.
Com a saída de cena de Adriano de Souza, Michel Bourez, Julian Wilson e Jeremy Flores, este é um dos CT de Pipeline com menos Pipe Masters à partida nos últimos tempos. Sinal de uma troca de guarda que está a ser feita entre os membros que compõem a divisão máxima do surf mundial
Em termos dos antigos vencedores que vão competir em Pipeline, o quarteto de surfistas dispensa qualquer tipo de apresentações. Os quatro juntos registam um total de 17 títulos mundiais e 10 Pipe Masters.
Esse quarteto é liderado pelo GOAT, Kelly Slater. O campeoníssimo norte-americano é o recordista de triunfos em Pipe, onde já foi premiado por sete ocasiões. A primeira vitória faz em 2022 três décadas que aconteceu. 30 anos!! Já o derradeiro triunfo, até ao momento, foi consumado em 2013.
E numa altura em que está prestes a completar 50 anos, o que sucede no próximo dia 11 de fevereiro, KS vai em busca de um presente de aniversário antecipado. O período de espera do campeonato acaba um dia antes de soprar as velas.
E que presente seria esse, até porque esta pode vir a ser a última vez que Slater vai vestir a licra de competição na sua arena de eleição como surfista a tempo inteiro do CT.
Neste restrito lote de antigos Pipe Masters, o veterano norte-americano tem a companhia dos últimos três vencedores da prova havaiana: Gabriel Medina, Ítalo Ferreira e John John Florence.
No caso da tropa brasileira as vitórias alcançadas por Medina em 2018 e Ítalo em 2019 culminaram nas conquistas de títulos mundiais, enquanto o havaiano John John Florence colocou em 2020 um ponto final numa malapata que teimava em persistir. Depois de muitas vezes a bater na trave, o John John finalmente conseguiu vencer no pátio lá de casa.
E agora em 2022, teremos algum destes gigantes do surf mundial a repetir a dose ou pelo quarto ano consecutivo será um estreante a inscrever o seu nome no livro de ouro deste prestigiante campeonato?
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