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  • Surfistas não-vacinados podem ser excluídos de etapas do CT
    05 novembro 2021
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  • Austrália é um dos países que exige certificado de vacinação para se entrar no país, o que aumenta os desafios para a perna aussie do CT.
  • Já muito se escreveu e falou em torno da pandemia e da vacinação ou não contra a Covid-19, mas um novo capítulo parece estar a surgir no surf mundial. De acordo com o jornal australiano “Herald Sun”, os surfistas que não forem vacinados podem ser excluídos de algumas das etapas do CT 2022, com as australianas à cabeça. A própria WSL confirma que já alertou os surfistas para essa possibilidade.

    Com alguns países a apertarem as fronteiras, a Austrália é um dos que exige certificado de vacinação para se entrar no país. Um porta-voz da World Surf League confirmou à publicação que todos os surfistas não vacinados foram avisados dos desafios que poderão ter pela frente numa competição global caso mantenham essa posição, havendo mesmo a possibilidade de serem proibidos de entrar em determinados países.

    Ora, o primeiro nome que salta à vista é o do 11 vezes campeão mundial Kelly Slater, que é uma das grandes bandeiras do surf mundial. Numa temporada em que vai cumprir o 50.º aniversário, Slater mostra-se motivado para continuar em ação, mas também é um dos mais fiéis opositores da vacinação. Aliás, KS teve já algumas afirmações públicas que caíram muito mal na opinião pública australiana, que o tem criticado fortemente.

    Outro dos nomes associado a estas medidas é o do campeão mundial Gabriel Medina, que já teve problemas no ano passado em relação a esta situação. Na altura, o surfista brasileiro justificou-se com a falta de tempo para se vacinar, não havendo certeza se, entretanto, Medina já se vacinou ou não.

    “A WSL informou todos os surfistas que, mesmo não estando a obrigar a vacinação, está a encorajar todos a fazê-lo. Avisámos que ao termos de viajar pelo Mundo inteiro alguns surfistas podem ser proibidos de entrar em determinados países caso não estejam vacinados. Estamos a trabalhar de perto com todos os surfistas qualificados para 2022 para apoiar e perceber a situação em que estão, de forma a que todos possam viajar de forma segura para competir”, confirmou a fonte da organização do surf profissional mundial.

    Com a perna australiana a estar programada para Abril e Maio, com provas em Bells Beach e Margaret River, novos desafios parecem surgir no horizonte para a WSL, depois de uma temporada muito atribulada devido a cancelamentos de etapas. No entanto, os responsáveis acreditam que vão conseguir fazer esta importante perna do circuito, mesmo que os surfistas não vacinados fiquem de fora destas contas.

    Alguns rumores apontam para a possibilidade de o Havai também poder entrar na lista de territórios a não permitir a entrada de pessoas que não estejam vacinadas. A verificar-se seria uma medida com enorme impacto, pois é lá que a temporada se inicia, com a etapa de Pipeline em janeiro e de Sunset logo de seguida. Resta lembrar que Kelly Slater decidiu antecipar a estadia havaiana, uma vez que está inscrito no Challenger Series de Haleiwa, sendo interessante perceber como esta situação vai evoluir.

     

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