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- Kainalo parte, agora, para as provas que interessam, a contar para o QS sul-americano.
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Nasceu a 16 de fevereiro de 2006, meses depois de Kelly Slater conseguir finalmente quebrar a sequência de três títulos mundiais, de Andy Irons, antes de partir rumo ao oitavo dos 11 títulos que tem no currículo. Feitas as contas, Ryan Kainalo tem somente 15 anos. Mas nem a tenra idade o impede de ser já um fenómeno entre graúdos. Depois de colecionar dezenas de títulos na juventude, perdendo muito poucos, o jovem prodígio de Ubatuba já se está a mostrar ao mais alto nível. O incrível 3.º posto alcançado nos Açores foi só a confirmação de todo o potencial que demonstra cada vez que entra na água. Não é à toa que no Brasil já o apontam como o “novo Medina”.
Foi também aos 15 anos que Gabriel, o agora tricampeão mundial, surgiu a nível internacional, deslumbrando tudo e todos com performances surreais para a idade. Venceu o King of The Groms em França, com um score de 20 pontos que ficou para a história. Nesse mesmo ano de 2009 venceu um QS 6 estrelas em Maresias, que servia como cartão de visita para o Brasil apresentar ao Mundo o surfista que iria inverter a história do surf mundial de competição.
Agora, brota uma nova geração de talentos no Brasil, onde o surf passou a ser um dos desportos principais. Contudo, talvez nenhum tenham mostrado um talento tão precoce como Kainalo. O jovem surfista de cabelos loiros, encaracolados e longos, está a ganhar maturidade a olhos vistos e parece ser uma questão de tempo até atingir palcos mais altos. Medina fê-lo aos 17 anos. Irá Ryan Kainalo bater esse registo? Surf não lhe falta.
Em São Miguel surgiu como um quase desconhecido, embora quem acompanhe mais de perto o circuito de qualificação já se tenha deparado com o nome várias vezes. Foi já em 2018, bem antes da pandemia e com 12 anos acabados de fazer, que Kainalo se estreou oficialmente no WQS, numa prova em La Plata, Argentina. Fez duas etapas nesse mesmo ano e no seguinte acrescentou mais quatro ao currículo, vagueando um pouco por todo a América do Sul. Os resultados não foram dignos de registo, mas a experiência acumulada foi preciosa para um surfista tão jovem.
Em 2020 veio a pandemia, mas antes do cancelamento dos circuitos da WSL, logo em meados de março, Ryan Kainalo já levava quatro etapas disputadas, tendo viajado para os locais que se impõe. Esteve no North Shore de Oahu, no Havai, e depois Austrália, passando pelo meio por Fernando de Noronha. Parecia ser a sua época de lançamento a nível mundial, embora a pandemia tivesse trocado a volta a todos. Mas nem por isso o seu processo de evolução teve retrocessos, pois em 2021 regressou com força e antes dos Açores já tinha conseguido o seu primeiro resultado da carreira, com um 5.º posto num QS1000 em Salinas, no Equador, em junho passado.
Se o cartão de visita ainda é curto em termos da WSL, onde conta também com várias provas juniores, a verdade é que no Brasil o percurso de Ryan Kainalo tem sido impressionante. Aos 12 anos era notícia por ter vencido 8 dos 9 campeonatos que tinha disputado. Além disso, tinha ainda conseguido um 5.º posto num Pro Júnior da WSL, quando tinha apenas… 11 anos. Mais tarde foi colecionando títulos e títulos. Com destaque para o recorde de sete que já conseguiu no circuito jovem Paulista, denominado de Hang Loose Surf Attack.
Mais recentemente, o pequeno fenómeno de Ubatuba ganhou balanço para os Açores com dois resultados importantes. Na nova piscina de ondas artificiais brasileira, na Praia da Grama, Kainalo foi o vencedor mais que anunciado da categoria Sub-16 do Rip Curl Grom Search brasileiro. Já no ALAS Tour, famoso circuito do surf latino-americano, Ryan venceu a categoria júnior da etapa de Acapulco, no México, tendo ainda sido finalista da etapa Open.
Filho do realizar Alex Miranda, que o acompanha em viagens pelo Mundo, Kainalo vai até ao Havai desde muito novo, o que acabou por ter uma inequívoca influência no seu surf já muito maduro. Já deu nas vistas nas ondas havaianas e até chamou à atenção do rei Kelly Slater. E na juventude chegou a declinar a possibilidade de fazer parte do Instituto Gabriel Medina, quando este funcionava em Maresias. Não é, mesmo, à toa que o consideram o próximo fenómeno do surf brasileiro e mundial!
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