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Teresa Bonvalot: “O surf feminino tem vindo a crescer imenso!”01 outubro 2021

- Apesar de não ter passado da ronda 2 na etapa inaugural do circuito, em Huntington Beach, Teresa chega à Ericeira embalada por um ano fantástico para o surf nacional.
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Teresa Bonvalot é uma das cinco surfistas portuguesas que vão estar em prova a partir deste sábado no MEO Vissla Pro Ericeira. E foi a única a conseguir entrada direta nestas novas Challenger Series – mais tarde juntaram-se Yolanda Hopkins e Carolina Mendes como substitutas. Teresa é uma das grandes esperanças nacionais na luta pela qualificação para o CT de 2022 e garante estar muito motivada para competir em Ribeira d’Ilhas.
Apesar de não ter passado da ronda 2 na etapa inaugural do circuito, em Huntington Beach, na Califórnia, Teresa chega à Ericeira embalada por um ano fantástico para o surf nacional, sobretudo a nível feminino. Um momento que a surfista do Guincho destaca, frisando que o crescimento em Portugal tem acontecido a olhos vistos.
Beachcam - O que esperas deste MEO Vissla Pro Ericeira?
Teresa Bonvalot - Ao que tudo indica vamos ter boas ondas, o que deixa de imediato os surfistas muito felizes. O objetivo acaba por ser o de sempre: dar o máximo dentro de água. Trazer a vitória para casa também acaba sempre por ser um objetivo. Em todos os campeonatos entro com a maior das ambições.
B - Consideras que o facto de conheceres bem a onda de Ribeira d'Ilhas representa uma vantagem perante as competidoras estrangeiras?
TB - Acaba sempre por ser uma mini-vantagem. Nos últimos dias, o free surf tem sido sempre com muito crowd. Isso faz com que nem sempre se consiga perceber onde está o pico. No entanto, os atletas portugueses estão muito habituados a competir em Ribeira. É uma praia que recebe vários campeonatos. Conhecer bem a onda não significa tudo, mas acaba por ser um conforto. É bom saber que estamos em casa a competir junto do nosso público e daqueles que mais gostamos. É uma motivação extra!
B - Vens de um resultado mais discreto no US Open of Surfing Open. O que correu menos bem?
TB - Huntington Beach é uma onda muito complicada, nomeadamente em alguns momentos da maré. Infelizmente, estive dentro de água num dos momentos em que a maré estava mais cheia. Quase não vieram ondas e tudo se decidiu nos últimos minutos, no inside. Podia ter caído para o meu lado, como para as minhas rivais, o que veio a acontecer. Foi um daqueles heats ingratos, mas que fazem parte da vida de um atleta. Estamos sempre a aprender. O mais importante é as ilações que tiramos dos momentos de derrota ou vitória.
B - Nesta prova de abertura da Challenger Series, sentiste muita diferença no nível das atletas em relação aos principais QS do passado?
TB - Acho que o surf feminino tem vindo a crescer imenso. É muito giro assistir de perto a toda essa evolução. Estamos a mostrar toda a nossa força e o grande potencial que temos. As pessoas cada vez mais notam e reconhecem isso. No caso português, temos sido um exemplo. Prova disso é o facto de em duas vagas disponíveis termos colocado duas surfistas nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Com o nosso valor, temos vindo a fazer evoluir o surf nacional.
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