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O veterano Joel Tudor protagonizou esta semana uma das histórias mais bonitas no que diz respeito às competições dos desportos de ondas neste ano de 2021. Aos 45 anos de idade, o longboarder norte-americano conquistou o seu terceiro título mundial da especialidade, tornando-se no mais velho campeão mundial de uma disciplina de surf da história. 

Um feito recheado de simbolismo por tudo aquilo que representou e que deu continuidade a uma curiosa estatística em torno do Mundial de Longboard. Nas últimas sete temporadas, tivemos sete diferentes campeões mundiais. Claro sintoma da muita competitividade, imprevisibilidade e emoção que reina ano após ano na competição promovida pela World Surf League (WSL).

Assim, tivemos desde 2014 os seguintes campeões mundiais: Harley Ingleby (2014), Piccolo Clemente (2015), Phil Rajzman (2016), Taylor Jensen (2017), Steven Sawyer (2018), Justin Quintal (2019) e agora Joel Tudor (2021). O ano passado não houve campeão do mundo, uma vez que a temporada foi cancelada por causa da pandemia do novo coronavírus. 

De todos estes nomes elencados, apenas dois estrearam-se no topo da pirâmide do longboard mundial: o sul-africano Steven Sawyer e o norte-americano Justin Quintal. 

Todos os outros aumentaram o seu pecúlio. O australiano Harley Ingleby, o peruano Piccolo Clemente e o brasileiro Phil Rajzman sagraram-se campeões pela segunda vez, enquanto Taylor Jensen e Joel Tudor alcançaram o terceiro cetro mundial. 

Perante este rodízio de campões mundiais, importa ainda referir que ninguém consegue defender com sucesso o título conquistado na época anterior desde Taylor Jensen nos anos de 2011 e 2012. 

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