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A temporada regular de 2021 do World Championship Tour (WCT) foi dominada de A a Z por Gabriel Medina. A asfixia sobre a concorrência foi de tal forma acentuada que Medina poderia dar-se ao luxo de falhar uma etapa que continuaria a vestir a licra amarela, símbolo de líder do ranking mundial.

Quase 12 mil pontos separaram Gabriel do segundo posto (Ítalo Ferreira), quando uma vitória numa etapa do circuito mundial oferece de bandeja 10 mil pontos ao campeão.

Porém, isso já lá vai e valeu apenas o apuramento para a finalíssima de Trestles, cuja janela de espera começou na passada quinta-feira. Para rematar esta incrível caminhada com nota máxima, o surfista brasileiro terá de vencer na Califórnia. 

Em caso de vitória, Gabe Medina alcançaria o terceiro título mundial Open da carreira, um marco que o surfista sul-americano não esconde a importância.

"Esse é o maior objetivo. É fantástico ser campeão do mundo. Todos os surfistas que admiro venceram três títulos mundiais, pelo que isso é algo que quero fazer. Sei que vai ser difícil, mas tenho vindo a treinar bastante, surfando todos os dias. Quero fazer com que as coisas aconteçam", disse o atleta de 27 anos em comunicado oficial da World Surf League.

Sendo campeão mundial, Gabriela Medina igualaria o número de conquistas de três eminências do surf de competição masculino à escala mundial. São eles: Mick Fanning, Tom Curren e o malogrado Andy Irons.

À frente deste pelotão de elite surgem apenas dois nomes: Mark Richards com quatro títulos mundiais e o recordista Kelly Slater, que já foi campeão por 11 ocasiões.

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