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  • Medina com entrada direta no clube dos três
    16 setembro 2021
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  • Só Kelly Slater e Mark Richards têm mais títulos que o surfista brasileiro…
  • Se no início de 2014 um título mundial para o Brasil era ainda uma miragem, hoje em dia são já cinco os títulos conquistados por surfistas canarinhos. Mais de metade são da responsabilidade de Gabriel Medina. Com a vitória em Trestles, Medina conquistou o terceiro título mundial da carreira – Italo Ferreira e Adriano de Souza foram os outros campeões. Sete anos volvidos da primeira conquista de Gabriel e do Brasil o cenário é bem diferente…

    Com o mais recente título mundial, que junta aos sucessos de 2014 e 2018, Medina juntou-se já a alguns dos nomes mais sonantes da história do surf mundial, sendo, assim, o mais recente membro do ilustre clube dos tricampeões mundiais – campeões três vezes, mas não de forma seguida. Uma lista de campeões à qual também pertencem os insuspeitos Mick Fanning, Andy Irons e Tom Curren.

    Um trio lendário, que teve um impacto tremendo na história do surf mundial. Um trio que passou a quarteto e no qual Medina assenta que nem uma luva. Um marco que coloca o Brasil – se dúvidas ainda existissem – na ponta da hierarquia do surf mundial, a par de Austrália, Estados Unidos e Havai.

    Curiosamente, deste quarteto, Medina nem foi o que chegou mais ao tri. Atualmente com 27 anos – faz 28 em dezembro -, Gabriel Medina falhou os feitos de Andy Irons e Tom Curren por um ano, mas deixou mais longe Mick Fanning, que venceu o terceiro título aos 32 anos. Ainda assim, o surfista brasileiro tem muita margem pela frente para desempatar esta contenda.

    Neste momento, apenas Mark Richards e Kelly Slater têm mais títulos mundiais que Gabriel. E se os 11 de Slater parecem uma miragem, os quatro de Richards parecem estar ali ao virar da esquina. Sobretudo, se a estrela de Maresias continuar a exibir a forma desta ano, fruto da parceria com o técnica Andy King. Talvez uma mão não chegue para apontar os números de títulos que Gabe terá quando decidir terminar a carreira…

    Também Richards e Slater conseguiram chegar ao tricampeonato mais cedo, ainda mais novos que Curren e Irons – o australiano com 24 anos e o norte-americano com 23 anos. Nada que assuste um surfista que parece cada vez mais letal e que está a conseguir combinar cada vez melhor todo o talento e potencial com um lado mais tático e competitivo.

    Por sua vez, Carissa Moore isolou-se no terceiro lugar da lista de surfistas com mais títulos. A conquista da havaiana em Trestles representou o quinto título e o segundo de forma consecutiva, depois daquele que tinha conquistado em 2019, antes da pausa forçada pela pandemia. A esses, junta ainda os conseguidos em 2011, 2013 e 2015. Sempre em anos ímpares…

    Esta conquista teve o condão de a isolar em relação a três lendas do surf mundial, as norte-americanas Lisa Andersen e Frieda Zamba a sul-africana Wendy Botha. Agora, aos 29 anos, acabados de fazer, Carissa coloca em mira o recorde de sete títulos, dividido pelas australianas Stephanie Gilmore e Laine Beachley. Ainda irá a tempo de conseguir tal feito? Os próximos anos darão a resposta, até porque Gilmore ainda está no ativo.

     

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