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  • 'Flatadas' marcam arranque e conclusão do QS regional europeu
    06 setembro 2021
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  • Depois dias fracos em termos de ondulação e sem previsões de melhorias no horizonte, o Pro Anglet foi cancelado.
  • Fez no passado sábado uma semana que a organização do Pro Anglet teve de tomar uma medida drástica. Cancelar o evento gaulês por falta de ondulação na bem conhecida Praia de Chambre d'Amour.

    Não se vislumbravam melhorias em termos de séries ao fundo e para trás já haviam ficado dois lay days durante os quatro primeiros dias do período de espera da prova que servia de abertura à temporada de 2021/2022 do QS regional europeu, sendo que noutros dois dias o campeonato decorreu debaixo de condições mínimas para a prática do surf. 96 surfistas (64 masculinos e 32 femininas) estavam ainda em prova e alguns dos melhores atletas europeus nem sequer chegaram a vestir a licra de competição.

    No entanto, estas 'flatadas' em pleno pico do verão no hemisfério do norte não são virgens no que toca a afetar recentemente o circuito de qualificação da World Surf League (WSL). Isto porque a nova época do QS regional europeu começou na mesma toada como acabou a curta época de 2021, que teve dois eventos realizados em Portugal (Santa Cruz e Caparica) e ainda a visita à vizinha Espanha.

    Em fins de junho/princípio de julho, o histórico Pantín Classic Galicia Pro também foi marcado por sucessivos lay days. Só que nesse apartado, a organização ainda encontrou condições para colocar toda a prova na água. E em boa hora para Portugal, pois a nossa Carolina Mendes venceu pela primeira vez na carreira o tradicional evento galego

    Porém, tudo teve de ser feito de forma bastante meticulosa, pelo que no primeiro dia do período de espera tivemos 15 horas (!) seguidas de ação em Pantín, naquele que foi um dos maiores dias de ação jamais vistos. Aproveitou-se ao máximo o facto do verão estar a dar os primeiros passos e haver muitas horas com luz solar. 

    Piscinas de ondas artificiais à parte, não deixa de ser inquestionável que a imprevisibilidade está e estará sempre associada ao surf, sempre que este seja feito no mar. Por isso, os dias com ondulação fraca e sem competição, vulgo lay day, fazem parte do jogo. No entanto, quando surgem em barda são um natural foco de instabilidade. Geram inquietação, nervosismo e ansiedade junto de toda a estrutura do campeonato.

    De um lado a organização, que vê-se numa autêntica corrida contra o tempo quando deparada com falta de ondas, mas naturalmente que também temos de incluir os surfistas nesta equação. Estes percorrem quilómetros e quilómetros para estarem presentes nestes campeonatos atrás do sonho de alcançarem uma vaga no CT, agora primeiro na Challenger Series, e a constante indefinição sobre qual o momento em que vão entrar na água é um fator de perturbação para quem tem tanto em jogo. Só que na Natureza ninguém manda...

     

     

     

     

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