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Os surfistas que podem fazer história na finalíssima de Trestles26 agosto 2021

- São os surfistas que chegam a Trestles menos cotados que podem fazer história no surf mundial.
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De 9 a 17 de Setembro todas as atenções do Mundo do surf vão estar centradas em Trestles. É lá que num dia apenas, aquele em que tiverem condições ideais, o top 5 mundial se vai defrontar no novo formato de finalíssima para decidir o campeão mundial. Os melhores homens e mulheres da fase regular enfrentam-se ao longo de um dia que promete ser histórico.
Se os líderes do ranking partem com favoritismo e vantagem de estar apurados diretamente para o heat final, disputado à melhor de três, os outros surfistas podem aproveitar o balanço trazida das rondas anteriores. Ninguém duvida que Carissa Moore e Gabriel Medina são os grandes favoritos, não só por terem a licra amarela, mas também pelo momento de forma demonstrado ao longo de 2021.
Além dos líderes, os segundos e terceiros do ranking também surgem com ligeiro favoritismo. Sobretudo do lado masculino, onde parece difícil o título fugir ao Brasil. O número 2 Italo Ferreira tenta defender o título conquistado em 2019 e Filipe Toledo, vencedor da última etapa do CT disputada em Trestles, tenta a primeiro título mundial da carreira, contra Medina que tenta o tri.
Do lado feminino Tatiana Weston-Webb chega na segunda posição, também ela com a possibilidade de se tornar na primeira surfista brasileira campeã mundial, depois de Silvana Lima ter ficado à porta de fazê-lo em 2008 e 2009 e Jacqueline Silva em 2002, ambas sendo vice-campeãs. Tal como nos homens, a número 3 do ranking também é um dos principais nomes do circuito e ainda está à procura do título mundial, neste caso a australiana Sally Fitzgibbons.
Contudo, são os surfistas que chegam a Trestles menos cotados que podem fazer história no surf mundial. No primeiro heat do campeonato o quinto e quarto do ranking vão enfrentar-se. Primeiro vão as mulheres para a água, com um embate entre Stephanie Gilmore e Johanne Defay. De seguida os homens, com o duelo entre Morgan Cibilic e Conner Coffin. Todos eles com poucas possibilidades, mas motivados para fazerem história.
Ora vejamos, caso Stephanie Gilmore consiga vencer toda a concorrência, o que implica surfar todos os heats do início ao fim, superando a 5.ª, 3.ª, 2.ª e 1.ª do ranking, conseguiria o oitavo título mundial, isolando-se de Layne Bechaley e tornando-se na mulher mais vitorioso da história do surf mundial. Já a francesa Johanne Defay pode ser a primeira surfista europeia campeã mundial – nos homens o único a conseguir essa proeza foi Martin Potter em 1989.
Já olhando para o duelo entre Conner Coffin e Morgan Cibilic, de um lado temos alguém que tenta quebrar um jejum de 10 anos sem qualquer título mundial para norte-americanos – o último foi Kelly Slater em 2011. Além disso, Coffin seria ainda o primeiro californiano campeão mundial desde 1990, quando Tom Curren fez o tri. Já o australiano se conseguisse a proeza de ser campeão mundial seria o primeiro surfista masculino a fazê-lo no ano de rookie – Stephanie Gilmore fê-lo do lado feminino.
Estão, assim, lançados os dados para uma etapa que promete muito espetáculo, emoção e suspense. No final poderá ser feita a avaliação a este novo formato.
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