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Adriano de Souza: 'Tem um sabor histórico ter conseguido a requalificação no meu último ano no Tour'16 agosto 2021

- O campeão do mundo em 2015 revela que esta foi a época na qual mais esteve dedicado, pois queria deixar uma última imagem de força entre a elite do surf mundial.
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Não foi o primeiro campeão mundial de surf originário do Brasil, tal feito foi da autoria de Gabriel Medina em 2014, mas a verdade é que Adriano de Souza foi o líder, Capitão como chamam muitos, de um movimento que colocou o país irmão no topo do surf mundial. A denominada Brazilian Storm (Tempestade Brasileira).
No entanto, tudo tem fim e aos 34 anos o 'Mineirinho' decidiu que chegou a hora de abandonar o World Championship Tour (WCT), onde em 2015 sagrou-se campeão do mundo na meca do surf mundial, Pipeline.
Adriano despediu-se do Tour no Corona Open México e como foi eliminado da prova ainda antes do anúncio do cancelamento da etapa de Teahupoo, a World Surf League (WSL) tomou a decisão de homenagear o surfista brasileiro com uma derradeira surfada no dias das finais.
Tudo aconteceu antes das finais masculina e feminina, naquele que foi um momento recheado de orgulho, emoção e sentimento não só do paulista, mas de toda a tropa brasileira presente no Tour. Respirou-se Brasil em Barra de la Cruz.
Agora que a poeira começa a assentar e chegou a hora de regressar a casa, o surfista que terminou a época no 15º lugar do ranking mundial masculino falou nas redes sociais sobre as emoções fortes que viveu nos últimos dias. Um texto sentido e no qual ADS exalta acima de tudo o orgulho brasileiro.
"Obrigado a todos pelas mensagens. Não consegui responder a todos, mas já deixo aqui de coração um muito obrigado. Hoje volto pra casa após cinco meses, logo no meu ultimo ano de Tour, foi o ano sem dúvida que eu mais me dediquei, pelo objetivo final de terminar a minha carreira qualificado entre os melhores do mundo, para mim tem um sabor especial, o sabor histórico, sabor que construí um caminho que nenhum brasileiro percorreu, sempre usei bons exemplos dentro do surf, atletas que me deram inspirações, após esse desfecho, acredito que seremos mais valorizados, seremos mais pela entidade, seremos mais reconhecidos, não somente por ser campeão no mar, mas pela alegria de ser somente brasileiro, a honra de ser brasileiro por que somos únicos, somos de um lugar que nenhum gringo quer ser, mais muitos querem ser os gringos. É por isso que valorizo muito o brasileiro que defende essa pátria", escreveu Adriano de Souza.
"Agora volto para favela de cabeça erguida, trago a camisa 13 a favela do Jardim Primavera. A mesma camisa que derramou muito suor, não quero festa, não quero nada, simplesmente quero sentar no bar do cabeça Elson e tomar uma cerveja", concluiu.
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