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  • Ace Buchan, a Covid e a despedida: “Nunca senti tanta camaradagem no Tour”
    19 agosto 2021
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  • ​Ace diz que viveu a temporada mais desafiante da carreira...
  • Ace Buchan anunciou no início da presente temporada que este seria o seu último ano de Tour. Contudo, não foi uma aventura nada fácil. Desde logo pela limitação imposta pela pandemia, que obrigou à incerteza de calendário e a uma mudança brutal na rotina de quem tem de viajar pelo Mundo, como os surfistas do CT. Numa emotiva mensagem, Ace admite que foi uma experiência complicada, mas enaltece o papel de todos os surfistas da elite mundial neste processo.

    “O final do ano mais desafiante de toda a minha carreira competitiva”, começou por escrever o experiente surfista australiano nas redes sociais. “Estou a processar muitas emoções diferentes enquanto penso nos últimos meses. O tempo longe da minha família e dos filhos, lesões, eventos falhados, mas também as memórias que ficam de te tido a oportunidade de fazer o que amo durante um momento altamente desafiante”, frisou.

    Ace foi mais longe e desabafou o que lhe ia na alma. “Como australiano com uma família jovem, ao deixar a segurança relativa do lar, senti definitivamente um grande choque cultural durante os últimos meses a lidar com a nova realidade de viajar em tempos de Covid. Para ser realmente honesto pela primeira vez na minha vida, foi muito difícil deixar a minha casa e estar comprometido com todo o coração com o surf”, desabafou Buchan.

    “No entanto, senti uma camaradagem que nunca tinha visto no Tour”, ressalva o surfista que faz 39 anos no próximo mês e que está no Tour desde 2006, sem qualquer pausa. “Todos se uniram para se ajudarem mutuamente, perante as ausências das suas equipas habituais”, reforçou o vencedor do Billabong Pro Teahupoo 2013, o único triunfo que teve na carreira no CT.

    Ace, que teve como melhor resultado da carreira o 6.º posto final em 2008, partindo aí para uma das mais regulares trajetórias, praticamente sempre dentro do top 20 mundial, não conseguiu terminar em lugares de requalificação em 2021, terminando no 36.º posto. Algo pouco significante, quando o mesmo já tinha anunciado a retirada.

    Na hora do adeus elogia os parceiros cuja aventura também chegou ao final e diz que gostava de ter ainda uma despedida diferente. “Gostava de agradecer aos meus colegas Adriano de Souza, Jeremy Flores e Julian Wilson pelas suas carreiras inspiradoras. Sinto-me um felizardo por ter partilhado amizade, finais, muitas batalhas e grandes momentos com vocês. Todos foram uma grande inspiração para mim e inspiraram muitos surfistas com o vosso foco e amor por este desporto”, salientou Adrian Buchan.

    “Pessoalmente, vou tirar algum tempo para pensar o que é melhor para mim e para a minha família. Gostaria de terminar a minha carreira com os meus filhos a ver, de forma a mostrar-lhes que se sonhares e tiveres crença podes conseguir tudo o que quiseres”, rematou o surfista australiano, que nos últimos anos desempenhou o papel de representante dos surfistas do CT e que teve uma carreira marcada pela postura e inteligência, uma vez que conseguiu desenvolver outros projetos fora do surf, como, por exemplo, escrever livros.

     

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