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É já na próxima sexta-feira, dia 18 de junho, que arranca a sempre peculiar etapa mundialista realizada no Surf Ranch.

Este ano, o evento realizado em Lemoore, no estado norte-americano da Califórnia, tem a particularidade de ser a primeira etapa de 2021 realizada fora da Austrália, território que recebeu quatro provas de enfiada. 

Amado por uns, odiado por outros, o Surf Ranch está longe de recolher a unanimidade no que diz respeito ao universo do surf de competição. Não agrada a gregos e troianos, no entanto, há uma das principais figuras do World Championship Tour (WCT) que seguramente nunca fica com um sentimento de insatisfação por competir ali. Falamos de Gabriel Medina.

O Surf Ranch é a piscina de ondas artificiais desenvolvida pelo lendário Kelly Slater, mas no que diz respeito a etapas do WCT disputadas naquela latitude é Medina que tem ditado a lei.

Nas duas únicas visitas feitas pela elite mundial aquela estrutura (2018 e 2019), o atleta brasileiro não deu hipóteses à concorrência e saiu sempre vencedor de ambos os confrontos. 

Desde as suas primeiras investidas pelo Surf Ranch, o atual licra amarela do WCT sempre exibiu uma especial conexão com a famigerada piscina californiana.

O bicampeão do mundo encontrou mais um espaço onde consegue plasmar na água todo o seu arsenal de surf progressivo e que tantas dores de cabeça tem dado a quem tem de medir forças com o surfista paulista.

E precisamente para tentar o hat-trick de vitórias no feudo de Kelly Slater, Gabriel Medina parece chegar a Lemoore na melhor forma da sua carreira. É isso que dizem os recentes resultados. Liderança do ranking mundial, duas vitórias em etapas (Narrabeen e Rottnest Island) e 38,920 pontos somados dos 50 mil que já estiveram em jogo. 

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