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  • A impressionante consistência de Gabriel Medina: 5 finais em 6 etapas já disputadas
    22 junho 2021
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  • Noutros anos estaríamos na presença do futuro campeão do mundo. Neste novo formato de WCT, o surfista brasileiro apenas garantiu bilhete para estar na grande finalíssima de Trestles.
  • Ainda a época de 2021 não tinha começado e já Gabriel Medina disparava contra o novo formato instaurado pela World Surf League (WSL) para a decisão do título mundial. A finalíssima de Tresles que em setembro vai reunir os cinco primeiros do ranking mundial após a conclusão da 'temporada regular' do World Championship Tour (WCT).

    O tempo costuma ser o melhor juiz para tudo e neste caso vendo a questão com os olhos de Gabriel Medina, ele lá tinha as suas razões. Nesta temporada de 2021, o bicampeão mundial tem estado sublime ao governar com mão de ferro o circuito mundial de surf. Os números saltam à visto e comprovam isso mesmo. 

    Disputadas seis etapas, Medina é o atual líder do ranking mundial com uma vantagem superior a 13 mil pontos (!) sobre o segundo classificado e atual campeão do mundo em título, Ítalo Ferreira. 

    O de Maresias meteu toda esta terra entre si e os rivais graças ao muito consistente desempenho que tem vindo a plasmar etapa a etapa. Seja em ondas tubulares, ondas artificiais ou em destinos por onde o WCT nunca havia passado, como é o caso da exótica Rottnest Island. Contas feitas, dos 60 mil pontos que já tiveram em jogo, o surfista de 27 anos comeu 46,720 pontos desse grande bolo.

    Uma mochila bem confortável e que foi construída com cinco presenças em finais das seis etapas já realizadas. Portanto, a regra em 2021 é: Medina vence a etapa ou é segundo classificado. Está sempre nas decisões, naquela que é a chancela que caracteriza os grandes competidores, seja lá qual for a modalidade.

    A mancha nesta folha de serviços é o modesto desempenho em Margaret River, território na West Oz no qual Gabriel voltou a não dar-se bem. Esteve irreconhecível, acabando por ser eliminado pelo havaiano Seth Moniz nos oitavos-de-final, o que resultou num tímido nono posto final.

    No restante, o paulista venceu em Narrabeen e Rottnest Island, tendo sido vice-campeão em Pipeline, Merewether Beach e agora mais recentemente no Surf Ranch, território onde deixou de ser invencível após derrota face ao compatriota Filipe Toledo. Uma espinha que certamente terá ficado encravada na garganta do sul-americano.

    Perante estes números, se estivéssemos no antigo formato do WCT, diríamos que Gabriel Medina já acariciava o terceiro mundial da sua carreira. Só um imprevisto, no qual o desporto por vezes é tão pródigo, é que poderia determinar um outro desfecho.

    No entanto, este ano tudo vai ser decidido no já muito badalado surf-off de Trestles. Por isso, tudo o que Gabe Medina já conseguiu até agora apenas serviu para um propósito. Estar oficialmente apurado para a grande final na Califórnia, onde vai tentar rematar esta impressionante campanha. Sabe a pouco, certamente pensará o pupilo de Andy King e pensa também este vosso escriba.

     

     

     

     

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